quinta-feira, 30 de julho de 2015

Henry Moore

Henry Spencer Moore, escultor e desenhador inglês, nasceu no dia 30 de Julho de 1898 em Castleford, Yorkshire.

Henry Moore estudou na Escola de Arte de Leeds (1910-1921) e no Royal College of Art, de Londres (1921-1924), onde foi professor de 1926 a 1939. As suas primeiras obras reflectem a influência da escultura primitiva e das antigas culturas mexicanas (Torso, 1927, Máscara, 1928). Posteriormente interessou-se pelo entalhe directo e pela escultura cubista e surrealista.

Henry Moore utilizou todo o tipo de materiais (pedra, bronze, madeira, cimento, etc.) e criou conjuntos monumentais, como o do edifício "Time and Life", de Londres (1952-1953), o da sede da UNESCO, em Paris (1950), o do "Lincoln Center", de Nova Iorque (1962) e o da Câmara Municipal de Toronto (1964-1966), concebido para lugares ao ar livre, com espaços côncavos e convexos, dotados de grande expressividade, através dos quais conseguiu equilíbrios harmoniosos entre a matéria e o espaço.

O estilo de Henry Moore evoluiu da figuração para uma abstracção orgânica que simboliza o crescimento e o movimento. O tema fundamental da sua obra, singularizada pelo seu grande dinamismo e pelo emprego de superfícies lisas e polidas, é a figura humana: síntese de formas, volumes, espaços e tensões. Entre 1937 e 1939 desenvolveu as suas criações mais abstractas (String Figures), se bem que depressa se tenha virado de novo para a forma.

De entre as obras de Moore, merecem relevo "Figura Deitada" (1929), "A Virgem e o Menino" (1943-1944, Igreja de S. Mateus, Northampton), "Grupo de Família" (1945-1949, Museu de Arte Moderna de Nova Iorque), "O Rei e a Rainha" (1952-1953), "Busto de Jovem" (1973) e "Mãe e Filho" (1981).

Henry Moore faleceu aos 88 anos de idade, na sua casa em Much Hadham, Hertfordshire. Está sepultado em Londres, no Artist's Corner, na Catedral de São Paulo.

Hill Arches, Henry Moore, (1972-1973), Galeria Nacional da Austrália

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Mikis Theodorakis

Míkis Theodorakis, compositor e intelectual grego, conhecido também pela sua militância política, especialmente como opositor à junta ou ditadura dos coronéis em 1974, nasceu no dia 29 de Julho de 1925 em Quios.

Mundialmente conhecido pela banda sonora dos filmes "Zorba, o Grego" (1964), "Z - A Orgia do Poder" e "Serpico" (1973), compôs também música sinfónica e o bailado Antígona II (1972).

Theodorakis, que expressa abertamente posições políticas de esquerda, militou em diversas campanhas de direitos humanos, como o conflito de Chipre, as tensões entre a Turquia e a Grécia, os ataques da OTAN contra a Sérvia, o sequestro de Abdullah Öcalan e o conflito israelo-palestiniano.  Foi-lhe atribuído o Prémio Lenine da Paz 1980–1982. Em 2000 foi proposto para o Prémio Nobel da Paz.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Riccardo Muti

Riccardo Muti, prestigiado maestro italiano, nasceu no dia 28 de Julho de 1941 em Nápoles.

O pai de Muti era médico e cantor amador e a mãe era cantora profissional. Muti estudou piano em Nápoles, no Conservatório de São Pedro, com Vincenzo Vitale. Recebeu o diploma em Composição e Condução pelo Conservatório de Milão, onde estudou com o compositor Bruno Bettinelli e o maestro Antonino Votto. Estudou também composição com Nino Rota, que ele considerou seu mentor. Em 1967 venceu o prémio Guido Cantelli, uma competição para jovens maestros. De 1968 até 1980 Muti foi o maestro musical e principal do Maggio Musicale Fiorentino. Durante esse período, podemos destacar grandes interpretações como o "Nabucco" e o "Otello" de Verdi e Guillaume Tell de Rossini.

Desde 1971, altura da sua estreia com Don Pasquale de Gaetano Donizetti, a convite de Herbert von Karajan, Riccardo Muti dirige frequentemente as óperas e os concertos do Festival de Salzburgo, onde ele é particularmente apreciado pelas performances das óperas de Wolfgang Amadeus Mozart, como Don Giovanni e "A Flauta Mágica". Desde 1972, Muti conduz também regularmente a Orquestra Philharmonia, de Londres. Em 1974 foi apontado como Maestro Residente para suceder a Otto Klemperer, na orquestra. Com essa orquestra fez diversas gravações de óperas italianas, como "Aida" e "Macbeth" de Verdi, com Montserrat Caballé e Plácido Domingo (e que hoje é um dos álbuns de música clássica mais vendidos). E também obras completas de Schumann e Tchaikovsky, entre outros grandes compositores.

domingo, 26 de julho de 2015

Hoje celebra-se mais um "Dia Nacional dos Avós"

O "Dia Nacional dos Avós" foi instituído pela Assembleia da República, em Junho de 2003, após inúmeros contactos de Ana Elisa de Couto, uma munícipe de Penafiel, já falecida, que reclamava desde 1986 a oficialização desse dia.

A data escolhida para a celebração foi 26 de Julho, por este ser o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.


«A condição de avô tem todas as vantagens da paternidade sem nos envolver com os seus inconvenientes, e é sempre agradável ter uma alegria sem o contrapeso de uma pena. Um dos frutos da velhice está neste desempenho das experiências imediatas que leva, no fim de contas, à verdadeira experiência, porque em tudo se exige distanciamento e destaque para se ter uma boa compreensão e quiçá para bem se amar. A razão mais profunda das relações de ternura entre netos e avós deve-se ao facto de os avós já terem passado para além do tempo» (Jean Guitton)

sábado, 25 de julho de 2015

Há relação entre dispositivos "Wireless" e o aparecimento de doenças como o cancro

Um estudo (Oxidative mechanisms of biological activity of low-intensity radiofrequency radiation), agora divulgado na revista Electromagnetic Biology and Medicine, demonstrou que a radiação dos dispositivos que emitem radiofrequências causa um desequilíbrio metabólico nas células que pode estar na origem de vários problemas de saúde, incluindo o aparecimento de cancro.

O desequilíbrio, conhecido como "stress oxidativo", provocado pela radiação das radiofrequências, pode ainda estar na origem de dores de cabeça, fadiga e até de irritação de pele, neste último caso após longos períodos de exposição.

«Os nossos dados são um sinal claro do risco real que a radiação representa para a saúde humana», afirma em comunicado Igor Yakymenko um dos investigadores do estudo.

Os autores da investigação dizem ainda que dos 100 estudos já realizados e que analisaram este tema, o efeito das radiações de radiofrequência (RRF) nas células vivas, 93 deles concluíram que existe um efeito negativo sobre os sistemas biológicos.

«A nossa análise demonstra que as RRF de baixa intensidade são um agente oxidativo significativo para as células vivas com um alto potencial patogénico e que o "stress oxidativo" induzido pela exposição às RRF deve ser reconhecido como um dos mecanismos primários da actividade biológica deste tipo de radiação», lê-se no estudo.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

É bom poder dizer "Já não tenho paciência para..."

«Já não tenho paciência para algumas coisas, não porque me tenha tornado arrogante, mas simplesmente porque cheguei a um ponto da minha vida em que não me apetece perder mais tempo com aquilo que me desagrada ou fere. 

Já não tenho pachorra para cinismo, críticas em excesso e exigências de qualquer natureza. Perdi a vontade de agradar a quem não agrado, de amar quem não me ama, de sorrir para quem quer retirar-me o sorriso.

Já não dedico um minuto que seja a quem me mente ou quer manipular. Decidi não conviver mais com pretensiosismo, hipocrisia, desonestidade e elogios baratos. Já não consigo tolerar eruditismo selectivo e altivez académica. Não compactuo mais com bairrismo ou coscuvilhice. Não suporto conflitos e comparações.

Acredito num mundo de opostos e por isso evito pessoas de carácter rígido e inflexível. Na Amizade desagrada-me a falta de lealdade e a traição. Não lido nada bem com quem não sabe elogiar ou incentivar. Os exageros aborrecem-me e tenho dificuldade em aceitar quem não gosta de animais.

E acima de tudo já não tenho paciência nenhuma para quem não merece a minha paciência.»
(Meryl Streep)

Comentário:
A grande maioria das pessoas pensará da mesma forma que Meryl Streep. Só que não haverá, nesses casos, coragem de o declarar expressamente "apenas" porque não terá alcançado ainda (e provavelmente nunca alcançará) o prestígio e a independência pessoal, familiar e profissional que permite fazer tão desassombradas afirmações...

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Leon Fleisher

Leon Fleisher, pianista virtuoso e director de orquestra norte-americano, nasceu no dia 23 de Julho de 1928 em São Francisco, no seio de uma família judia, emigrada da Europa de Leste. Iniciou os estudos de piano aos 4 anos de idade e apresentou-se como concertista aos 8. Aos 16 anos tocou com a Orquestra Filarmónica de Nova Iorque, sob a direcção de Pierre Monteux. Tornou-se em um dos poucos jovens virtuosos a serem aceites para estudar com Artur Schnabel e também com Maria Curcio, última pupila do anterior.

Na década de 1960 Leon Fleisher perdeu o uso da sua mão direita devido a uma afecção denominada distonia focal, mas dedicou-se ao ensino e continuou a tocar peças escritas para pianistas de uma só mão.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

"Os pais têm medo de educar e traumatizar"

Alguns excertos da entrevista do médico pediatra Mário Cordeiro ao "Jornali":


Os seus filhos mais novos já têm telemóvel?

Já, mas muito limitado – tanto que se esquecem dele. E não têm consolas.

Não pediram?
Pediram e eu disse que não, como disse aos Game Boy dos outros. Mas disse que não sem ser uma raiva cega. Simplesmente achei que seria altamente viciante. Qualquer jogo é viciante e com esse tipo de jogos apetece sempre mais um – seja para continuar a ganhar ou para recuperar da derrota. Sendo uma coisa tão limitada e que não exercita os cinco sentidos, achei que seria muito difícil controlar a fera e decidi que não.

Cometeu alguns erros?
Sei que por vezes gritei quando não devia ter gritado e posso ter feito um charivari por coisas secundárias. Injustiças ao ponto de vista dos traumatizar creio que não, mesmo que possa ter sido injusto. Mas sempre que tive noção disso pedi desculpa.

E palmadas?
Quando eles eram miúdos – assim com um, dois ou três anos – e não entendiam muito bem a comunicação oral, às vezes usei o enxota moscas. Não tenho problemas nenhuns com isso. Acho que é muito diferente bater numa pessoa, numa criança, na cara – o que é atingir a pessoa – do que dar uma palmada na mão ou no rabo se a criança testa o limite e vai mexer em algo que estamos fartos de dizer que não é para mexer. É preciso mostrar que há limites e tem de haver limites em tudo na nossa vida.

Quais são os maiores erros dos pais?
Medo de educar, medo de traumatizar. Caricaturando, aquela coisa do “se educo agora ele depois ainda se mete na droga”. Não tem de ser nada assim. Na altura os filhos podem ficar abespinhados, mas mais tarde agradecem ter sido educados.

O sentimento de culpa de que falava não dificulta esse exercício?
Sim, mas de facto o triângulo pai-mãe e filho no vértice em baixo é para ser usado. As crianças precisam de sentir que há alguém que sabe navegar o barco se houver tempestade.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

László Moholy-Nagy

László Moholy-Nagy, pintor, escultor e desenhador húngaro, nasceu no dia 20 de Julho de 1895 em Bácsborsód.

Muito influenciado pelo Construtivismo russo e um defensor da integração entre tecnologia e indústria no design e nas artes, Moholy-Nagy foi professor da Bauhaus de Weimar entre 1923 e 1928, onde renovou os métodos aplicados à fotografia, ao cinema e à cenografia.

Defensor da teoria do dinamismo universal, Moholy-Nagy fez as primeiras esculturas cinéticas, cujo movimento oferecia a possibilidade de criar formas e imagens muito diversas.

A partir de 1940 Moholy-Nagy iniciou uma série de experiências com um material novo, o plexiglás, que desenvolverá até ao fim da sua vida com um sentido quase barroco, oposto ao geometrismo inicial do seu percurso, mas que permanecia fiel a uma estética de constante experimentação e busca de materiais.

Em 1937 Moholy-Nagy fundou em Chicago a Nova Bauhaus. Escreveu "Pintura, Fotografia e Cinema" (1925) e "Do Material à Arquitectura" (1929).

László Moholy-Nagy morreu de leucemia, em Chicago, em 1946.

Composition Z VIII, László Moholy-Nagy, 1924, Staaliche Museen zu Berlin, Neue Natinalgalerie, Berlim

domingo, 19 de julho de 2015

Plutão e mais mil...

A Cintura de Kuiper, também chamada Cintura de Edgeworth ou Cintura de Edgeworth-Kuiper, é uma área do sistema solar que se estende desde a órbita de Neptuno (a 30 UA do Sol) até 50 UA do Sol. Os objectos da Cintura de Kuiper são comumente chamados de KBO (Kuiper belt object).

A sua existência foi sugerida por Gerard Kuiper (1905-1973) em 1951. Em 1993, Miles Standish reanalisou os dados e descobriu que a anomalia era menor. No entanto, desde a descoberta de 1992 QB1 (o primeiro objecto nesta região), já foram catalogados mais de mil outros pequenos objectos transneptunianos.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Nomeações para os "Emmys" de 2015


A série "A Guerra dos Tronos" segue à frente na corrida aos Emmys de 2015 com 24 nomeações, anunciou ontem a Academia de Artes & Ciências Televisivas.

Outras concorrentes fortes são "American Horror Story”, com 19 nomeações, e "House of Cards", "Mad Men" e "Transparent", com 11 cada. Por outro lado, "Empire", cuja primeira temporada foi um sucesso nos EUA, conta apenas com três nomeações.

Este ano, as categorias de melhor série passam a ter sete nomeados em vez de seis, as séries com episódios de uma hora são automaticamente consideradas dramas e as que têm capítulos de 30 minutos concorrem na categoria de comédia.

A cerimónia da 67ª edição dos Emmys vai decorrer a 20 de Setembro e será apresentada por Andy Samberg.

Lista completa de nomeados:

Melhor Série Dramática
"Downton Abbey"
"A Guerra dos Tronos"
"Mad Men"
"House of Cards"
"Orange is the New Black"
"Segurança Nacional" 
"Better Call Saul"

Melhor Série Cómica
"Louie"
"Uma Família Muito Moderna"
"Parks and Recreation"
"Veep"
"Silicon Valley"
"Transparent"
"Unbreakable Kimmy Schmidt"

Melhor Actor numa Série Dramática
Kevin Spacey ("House of Cards")
Jon Hamm ("Mad Men")
Jeff Daniels ("The Newsroom")
Bob Odenkirk ("Better Call Saul")
Kyle Chandler ("Bloodline")
Liev Schreiber ("Ray Donovan")

Melhor Actriz numa Série Dramática
Claire Danes ("Segurança Nacional")
Viola Davis ("Como Defender um Assassino")
Taraji P. Henson ("Empire")
Tatiana Maslany ("Orphan Black")
Elisabeth Moss ("Mad Men")
Robin Wright ("House of Cards")

Melhor Actor numa Minissérie ou Filme
Richard Jenkins ("Olive Kitteridge")
Adrien Brody ("Houdini")
Mark Rylance ("Wolf Hall")
Timothy Hutton ("American Crime")
Ricky Gervais ("Derek: The Final Chapter")
David Oyewelo ("Nightingale")

Melhor Actriz numa Minissérie ou Filme
Frances McDormand ("Olive Kitteridge")
Maggie Gyllenhaal ("The Honorable Woman")
Queen Latifah ("Bessie")
Emma Thompson ("Sweeney Todd: Live From Lincoln Center")
Jessica Lange ("American Horror Story: Freak Show")
Felicity Huffman ("American Crime")

Melhor Actor numa Série de Comédia
Matt LeBlanc ("Episodes")
Don Cheadle ("House of Lies")
Louis C.K. ("Louie")
William H. Macy ("Shameless")
Jeffrey Tambor ("Transparent")
Anthony Anderson ("Black-ish")
Will Forte ("Last Man on Earth")

Melhor Actriz numa Série de Comédia
Lena Dunham ("Girls")
Edie Falco ("Nurse Jackie")
Amy Poehler ("Parks and Recreation")
Julia Louis-Dreyfus ("Veep")
Amy Schumer ("Inside Amy Schumer")
Lily Tomlin ("Grace and Frankie")

Melhor Reality Show/Concurso
"The Amazing Race"
"Dancing With the Stars"
"Project Runway"
"So You Think You Can Dance"
"Top Chef"
"The Voice"

Melhor Programa de Variedades
"The Colbert Report"
"The Daily Show With Jon Stewart"
"Last Week Tonight With John Oliver"
"Jimmy Kimmel Live"
"The Tonight Show Starring Jimmy Fallon"
"Late Show With David Letterman"

Melhor minissérie
"Olive Kitteridge"
"American Crime"
"The Honorable Woman"
"American Horror Story: Freak Show"
"Wolf Hall"

Melhor Série de Variedades com Sketches
"Drunk History"
"Inside Amy Schumer"
"Key & Peele"
"Portlandia"
"Saturday Night Live"

Melhor telefilme
"Agatha Christie’s Poirot: Curtain, Poirot’s Last Case"
"Bessie"
"Grace Of Monaco"
"Hello Ladies: The Movie"
"Killing Jesus"
"Nightingale"

Melhor Actor Secundário numa Série Dramática
Jonathan Banks ("Better Call Saul")
Ben Mendelsohn ("Bloodline")
Jim Carter ("Downton Abbey")
Peter Dinklage ("A Guerra dos Tronos")
Alan Cumming ("The Good Wife")
Michael Kelly ("House Of Cards")

Melhor Actriz Secundário numa Série Dramática
Joanne Froggatt ("Downton Abbey")
Lena Headey ("A Guerra dos Tronos")
Emilia Clarke ("A Guerra dos Tronos")
Christine Baranski ("The Good Wife")
Christina Hendricks ("Mad Men")
Uzo Aduba ("Orange Is The New Black")

Melhor Actor Convidado numa Série Dramática
Alan Alda ("The Blacklist")
Michael J. Fox ("The Good Wife")
F. Murray Abraham ("Segurança Nacional")
Reg E. Cathey ("House Of Cards") 
Beau Bridges ("Masters Of Sex")
Pablo Schreiber ("Orange Is The New Black")

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Sobre a importância da medicina familiar

Em Portugal, mais de 1,2 milhões de pessoas não têm médico de família. Na Holanda, onde não há taxas moderadoras, todos estão abrangidos pelo médico de família. Os cuidados primários são considerados um pilar e o segredo para manter a população saudável a custos controlados.


Romana Borja-Santos (texto, na Holanda), Miguel Manso (Fotos, na Holanda), Vera Moutinho (Vídeo) e Célia Rodrigues (Infografia), elaboraram e produziram para o jornal "Público" o artigo e a reportagem que podemos (e devemos) visualizar e apreciar aqui.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

O Rapto de Europa

Europa, filha de Agenor, rei da fenícia, e de Telefassa, era bela como o dia, de pele branca e aveludada.

Um dia, Europa brincava à beira do mar com as companheiras, quando Zeus a avistou. Imediatamente apaixonado por ela, para evitar o ciúme de Hera, transformou-se em touro branco, de cornos dourados , em forma de crescente de lua.

Europa viu-o, admirou-o, elogiou-o e teve a ousadia de montar nele. Foi então que o animal divino se atirou sobre as ondas e se fez ao largo.

O Rapto de Europa, Rembrandt, 1632, J. Paul Getty Museum, Los Angeles, Califórnia
Atingiu as costas de Creta, junto de Gortina, onde nasceram plátanos sempre verdes para perpetuar a união dos dois amantes.

Europa deu à luz três filhos, cuja lenda guarda e glorifica os nomes: Minos, Radamante e Sarpédon. Zeus, em troca destes filhos, concedeu três preciosos presentes a Europa: o Talo, um autómato que impedia qualquer desembarque inimigo nas costas de Creta, um cão que, graças à sua habilidade e celeridade, nunca falhava a presa e um venábulo de caça infalível.

Como lembrança daquela que, vinda da longínqua Fenícia, quisera aproximar-se de um mundo desconhecido, os antigos deram o nome de Europa a uma das quatro partes do mundo, enquanto lhe organizavam um culto, e os seus próprios irmãos (Fineu, Cadmo, Fénix e Cílice) que tinham partido em sua busca, fundavam colónias. 

(Rembrandt Harmenszoon van Rijn, pintor e gravador holandês, nasceu em Leiden no dia 15 de Julho de 1606)

terça-feira, 14 de julho de 2015

Acordo sobre a Grécia é vitória para Merkel. Tsipras conseguirá sobreviver?

A chanceler alemã acabou com os argumentos de Alexis Tsipras, salvou a unidade da zona do euro e o próprio legado político, opina a jornalista Barbara Wesel. Os gregos serão os maiores beneficiados, assegura.

No fim, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, evitou a ameaça: após uma maratona de negociações em Bruxelas, a saída da Grécia da zona do euro está descartada, pelo menos por enquanto. E se o acordo sobre um terceiro programa de resgate financeiro para a Grécia fracassar, a responsabilidade não terá sido de Merkel.

Pois ela provou que sabe negociar até à exaustão com o renitente premier grego, Alexis Tsipras. No fim, era Tsipras quem estava exausto. Merkel, mais uma vez, comprovou a sua resistência quase sobre-humana em reuniões nocturnas. Tsipras não tinha o que contrapor à autoridade factual e pessoal de Merkel. Ela simplesmente liquidou todos os argumentos dele nas negociações.

.../...Tsipras teve que engolir tantos sapos que deve ter dobrado de tamanho: Imposto sobre Valor Acrescentado, mercado de trabalho, sindicatos, Justiça, bancos, pensionistas, funcionalismo público – agora Atenas terá que liberalizar e reformar em todos os campos.

.../...se em Fevereiro o governo grego não estivesse ainda a apostar na revolução e tivesse, em vez disso, entrado em acordo com os credores internacionais, as exigências seriam mais brandas. Mas, após meses de ziguezagues, de incompetência e da desenfreada retórica arruaceira da tropa de Tsipras, a zona do euro acabou por perder a paciência.

A gota de água foi a cabriola do referendo, em que os gregos optaram pelo "não" ao programa europeu, como lhes fora encomendado. Por fim, até mesmo o melhor amigo de Tsipras, o chefe da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, estava furioso. E agora o primeiro-ministro grego vende aos seus cidadãos o pacote de Bruxelas como grande vitória, embora eles tenham acabado de rejeitá-lo. É assim que se faz democracia na Grécia?

Merkel salvou a unidade da zona do euro e, com isso, o seu legado político. E ela não fica com a imagem de política sem coração e obcecada por normas, pois, afinal de contas, 86 biliões de euros não são uma ninharia. E é fácil defender o facto de ela ter imposto a Tsipras todas as reformas que a troica [os credores internacionais: FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia] já concebeu: é preciso forçar os gregos a encontrar a própria felicidade. Junto com o dinheiro, eles recebem uma liberalização e modernização que nunca quiseram. E, no fim das contas, vão beneficiar disso – essa é a argumentação.

Os críticos já falam de um "Tratado de Versalhes" para a Grécia, pois interpretam como uma mordaça as condições a que está subordinada a nova ajuda do Mecanismo Europeu de Estabilidade. Claro que a questão tem vários poréns: Tsipras conseguirá sobreviver politicamente a esse acordo, ou o seu partido Syriza e sua maioria governamental vão ser esfacelados? O eleitorado vai perdoar-lhe a quebra de todas as suas promessas de campanha? E, apesar de sua longeva cultura de corrupção e de sua histórica tendência à falência estatal, os gregos serão mesmo capazes de reformas?

(Tradução livre de excertos do artigo de opinião de Barbara Wesel, intitulado "Opinion: And the winner is Angela Merkel!", publicado ontem)

segunda-feira, 13 de julho de 2015

"Live Aid", o concerto de rock, realizou-se a 13 de Julho de 1985

Live Aid foi o concerto de rock realizado a 13 de Julho de 1985. O evento foi organizado por Bob Geldof e Midge Ure com o objectivo de arrecadar fundos em prol das populações famintas da Etiópia. Os concertos foram realizados no Wembley Stadium, em Londres (com uma plateia de aproximadamente 82.000 espectadores) e no John F. Kennedy Stadium de Filadélfia (aproximadamente 99.000 pessoas presentes). Outros artistas apresentaram-se também em Sydney, Moscovo e no Japão. Foi uma das maiores transmissões de televisão em larga escala por satélite de todos os tempos; estima-se que 1,5 bilião de espectadores, em mais de 100 países, tenham assistido à apresentação ao vivo.

domingo, 12 de julho de 2015

Sylvia Sass, soprano húngara

Sylvia Sass, prestigiada soprano húngara, particularmente associada a papéis de Giuseppe Verdi, nasceu em Budapeste no dia 12 de Julho de 1951.

Sylvia Sass estudou na Academia de Música Franz Liszt de Budapeste, com Ferenc Révhengyi. Fez a sua estreia profissional na Ópera Estatal Húngara, como "Frasquita", da Carmen de Bizet em 1971. No ano seguinte apresentou-se na Ópera Nacional de Sofia, como "Violetta" em La Traviata de Verdi e durante a temporada de 1974/1975 cantou no Festival de Salzburgo em concertos de Mozart. Em 1975 cantou na Real Ópera Nacional Escocesa, como "Desdémona", do Otello de Verdi e em 1976 fez a sua estreia na Royal Opera House em Londres, numa aclamada performance de "Gilseda" em I Lombardi de Verdi. Representou também na Ópera Estatal de Viena, na Ópera Estatal de Munique, no Teatro Municipal de Caracas e em salas de óperas de Colónia, Frankfurt, Berlim, Hamburgo e na Ópera de Paris, bem como no Festival de  Aix-en-Provence. Em 1978estreou-se no La Scala de Milão em Manon Lescaut de Puccini, dirigida por Georges Prêtre.

O repertório de Sylvia Sass inclui também "Donna Elvira" do Don Giovanni, "Fiordiligi" de Così Fan Tutte, "Mimí" em La Bohème, "Judith" de Bluebeard's Castle (Béla Bartók), entre outras. A sua excepcional voz dramática fez com que ela fosse apelidada de "A Segunda Maria Callas". No fim da década de 1980 deixou de integrar óperas.

sábado, 11 de julho de 2015

Carlos Gomes, compositor brasileiro

António Carlos Gomes, maestro e o mais importante compositor de ópera brasileiro, nasceu no dia 11 de Julho de 1836 em Campinas, São Paulo.

Aluno do Conservatório do Rio de Janeiro desde 1859, Carlos Gomes apresentou em 1861 a ópera "A Noite do Castelo" e, em 1863, "Joana de Flandres". O êxito obtido mereceu-lhe uma bolsa de estudos por parte de D. Pedro II, que lhe permitiu matricular-se no no Conservatório de Milão. Em 1870 a sua ópera "O Guarani", baseada no romance com o mesmo nome, de José de Alencar, foi estreada no Teatro Scala de Milão. Encenada depois nas principais capitais europeias, esta ópera consagrou o autor e deu-lhe a reputação de um dos maiores compositores líricos da época. Iguais êxitos tiveram as óperas "Salvator Rosa" (1874) e "Maria Tudor" (1879). Digno de menção ainda o poema sinfónico "Colombo", escrito para o "Festival Columbus" de 1892.

Carlos Gomes foi o primeiro compositor brasileiro a alcançar projecção internacional. A sua linguagem musical, porém, integra-se no estilo italiano da época e,nomeadamente, de Verdi, que lhe dedicava grande estima.

Os modernistas de 1922 desprezaram Carlos Gomes, mas o público brasileiro valorizou sempre as suas modinhas românticas - "Bela ninfa de minh'alma", "Suspiros d'alma", "Quem sabe?" -, a parte mais autenticamente nacional da sua obra, e a abertura ("protofonia") de "O Guarani". Em 1993 esta ópera, meio esquecida, voltou aos palcos europeus ao ser montada por Wemer Herzog, na ópera de Bona, com Plácido Domingo no papel de Peri.

António Carlos Gomes morreu em Belém, no dia 16 de Setembro de 1896.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Camille Pissarro - homenagem pelo dia do seu nascimento, em 1830

Jacob Abraham Camille Pissarro, pintor francês, co-fundador do impressionismo, nasceu a 10 de Julho de 1830 em Saint-Thomas, Ilhas Virgens.

Avenue de l'Opéra, effet de pluie, Camille Pissarro, 1898, colecção particular

A obra de Pissarro é caracterizada por uma paleta de cores quentes e pela firmeza com que conseguiu captar a atmosfera, por meio de um trabalho preciso da luz. O seu material predilecto foi o óleo, mas também fez experiências com aguarela e pastel. A estrutura dos quadros de Pissarro encontra grande correspondência com a obra de Cézanne, já que foi mútua a influência entre os dois pintores.

Como professor, Pissarro teve como alunos Paul Gauguin e o seu filho Lucien Pissarro. Ao jovem Gauguin orientou-o sobre a utilização das cores - esses conselhos surtiram efeito e Gauguin começou a utilizar a cor no seu estado puro.

Durante os seus últimos anos de vida, Camille Pissarro fez várias viagens pela Europa, em busca de novos temas. É considerado hoje um dos paisagistas mais importantes do século XIX. Os seus trabalhos mais conhecidos são "Le Verger", "Les châtaigniers à Osny" e "Place du Théâtre Français". Camille Pissarro morreu a 13 de Novembro de 1903 em Paris.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

O quadro mais caro do mundo, de Gauguin, está exposto no Museu Rainha Sofia

O quadro de Paul Gauguin, "Nafea faa ipoipo" ("Quando te casas?"), pintado no período em que o artista viveu no Taiti, vendido por Rudolf Staechelin, em Fevereiro último, por 300 milhões de dólares, isto é, cerca de 271 milhões de euros, é o quadro mais caro do mundo.


Encontra-se exposto desde a passada sexta-feira, dia 3 de Julho, no Museu Rainha Sofia, em Madrid e esta poderá ser uma das últimas oportunidades para ver o quadro em público.

Apesar de pertencer à colecção privada de Rudolf Staechelin, anterior proprietário da obra, o quadro estava cedido em depósito ao Kunstmuseum de Basileia. O museu suíço entrou em obras de ampliação e por sugestão do director do Museu Rainha Sofia, Manuel Borja-Villel, um conjunto de peças viajou até Espanha para a exposição "Fogo Branco", a Colecção Moderna do Kunstmuseum Basel, inaugurada a 18 de Março.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Quando os alemães gostavam do perdão das dívidas

Em Londres, a 27 de Fevereiro de 1953, Hermann Josef Abs, conselheiro do chanceler Adenauer, assina pela Alemanha o acordo que reduziu a metade a dívida desse país. (Fonte da foto: jornal New York Times de 2015-07-08)

terça-feira, 7 de julho de 2015

Grécia? Só sei que nada sei

.../...«como continuo rodeado de gente cheia de certezas, estou a pensar fundar a Associação das Pessoas que Não Têm Opiniões Definitivas Sobre a Grécia, a ver se arranjo companhia. Primeira alínea dos estatutos: a Europa está a pisar território virgem, pelo que se recomenda infinita prudência. Segunda alínea: todos os palpites sobre o tema far-se-ão acompanhar do seguinte alerta: “Isto é o que eu acho, mas posso estar completamente errado, já que não há termo de comparação.” Terceira alínea: a expressão “os políticos de hoje em dia já não são como os de antigamente” jamais será utilizada, até porque foram Helmut Kohl e François Mitterrand a enfiar-nos numa união monetária que está a agravar as desigualdades dos países periféricos. Os grandes homens estão sobrevalorizados.».../...

(Excerto do artigo de opinião intitulado "Grécia? Só sei que nada sei", da autoria de João Miguel Tavares, publicado hoje no jornal "Público")

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Os tomates da Grécia

.../...«Cambada de malandros... passam pela desgraça e pelo desespero e pelo escárnio dos bem-alimentados e pelos cortes de ordenados e fecho de hospitais e nem o raio dos multibancos dão mais de 60 euros por dia e mesmo assim ainda têm o descaramento e a força e a dignidade e o respeito próprio para, depois dos anos de calvário que era suposto fazerem deles a vacina para quem se lembrasse de mijar fora do penico do "arco da governação", puxarem do esqueleto um sorriso e fazerem um enorme, magnífico, extraordinário manguito aos senhores de cima, aos sublimes patrões do norte e do dinheiro... benditos gregos... que tomates... que exemplo!»

(Excerto do artigo de opinião intitulado "Os tomates destes gregos", do antropólogo Tiago Matos Silva, publicado hoje no jornal "Público")

sábado, 4 de julho de 2015

Comédia grega

«A Europa está a perder a paciência com a Grécia, dizem as notícias. Tradução: os alemães já perceberam que o Syriza nunca abdicará de nada. Por mim, pagaria para forçá-los a abdicar de tudo. Quanto? Se dividirmos as piores estimativas do custo da saída grega do euro pelos habitantes da UE teremos uns mil euros por cabeça. Não sendo barato, é um preço mais do que justo para ver um povo descobrir o que dói confiar em malucos. E não sendo inédito, é sempre um espectáculo de categoria.»

(Excerto da página de opinião "Juízo Final", de Alberto Gonçalves, Sociólogo, publicada na revista "Sábado" de 18 de Junho último)

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Quadro de Paula Rego, leiloado em Londres, bate recorde

Um quadro de Paula Rego, foi arrematado nesta quarta-feira num leilão da Sotheby's, em Londres, por 1,6 milhões de euros, um novo recorde da artista portuguesa.


The Cadet and his Sister ("O cadete e a Irmã"), um acrílico sobre papel em tela, de 1988, aborda o tema da despedida, mostrando um cadete vestido com o uniforme do Colégio Militar, de partida para o combate, que se despede da irmã enquanto ela se ajoelha e lhe ata os sapatos.

A composição remete para um importante acontecimento na vida pessoal da pintora portuguesa, porque, nesse mesmo ano, faleceu o seu marido, o também artista Victor Willing, de esclerose múltipla.

Propriedade de um coleccionador privado americano, o quadro tinha uma estimativa inicial de venda entre 846 mil euros e 1,1 milhões de euros, mas acabou por ser arrematado por 1.614.795 euros, um novo recorde da artista.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

O senhor Tsipras e os seus camaradas do Syriza

«O senhor Tsipras e os seus camaradas do Syriza, bem apoiados pelos nazis e nacionalistas xenófobos, são seres com mentes criminosas que não olham a meios para alcançar os seus fins.

O senhor Tsipras escreveu ontem à noite uma carta aos credores com mais do mesmo sobre as reformas que não quer fazer mas que anda a fingir pôr em prática desde Fevereiro.

O senhor Tsipras passa os dias a escrever cartas e a aparecer na televisão pública que reabriu há dias como seu principal instrumento de propaganda pago, claro está, pelo Estado, isto é, pelos contribuintes.

O senhor Tsipras veio dizer ao mundo que a Europa anda a chantageá-lo. Para o senhor Tsipras, o que o seu governo anda a fazer com os credores não é chantagem, é democracia.

O senhor Tsipras disse aos gregos que a vitória do não no referendo de domingo irá reforçar a posição de Atenas nas negociações.

O senhor Tsipras foi à sua televisão privada paga com dinheiros públicos mentir aos gregos.

O senhor Tsipras anda tão ocupado entre a escrita e a propaganda que não deve ter tido tempo para ver milhares de pensionistas desesperados à porta dos bancos para receberem 120 euros por conta das suas reformas.

O senhor Tsipras está decidido a atirar a Grécia para o precipício e os gregos para a miséria em nome de uma ideologia que despreza a pessoa e glorifica as massas.

O senhor Tsipras e os seus camaradas do Syriza, bem apoiados pelos nazis e nacionalistas xenófobos, são seres com mentes criminosas que não olham a meios para alcançar os seus fins.

Os gregos têm no domingo a oportunidade única de porem os criminosos na rua e salvarem-se da sua tirania num referendo já condenado pelo Conselho da Europa, outra instituição que não entra nos conceitos democráticas do senhor Tsipras. Um referendo que os senhores no poder podem muito bem aldrabar para não serem postos na rua. Esta gente é capaz de tudo, esta gente não é de fiar.»

(Artigo de opinião de António Ribeiro Ferreira, intitulado "Mentes criminosas", publicado hoje no "Jornali"