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sábado, 9 de março de 2024

A propósito das eleições democráticas deste ano

E a propósito de eleições democráticas deste ano, a primeira das quais iremos ter amanhã, vale a pena considerar que...

 .../...«A democracia não é apenas o direito de voto. É também, antes da votação, a possibilidade de um debate aprofundado, civilizado e justo. Inteligente, é utópico; mas menos estúpido, é alcançável.» 

(Excerto da opinião de Vincent Trémolet de Villers, expressa hoje no editorial do jornal diário francês "Le Figaro")

sexta-feira, 18 de março de 2022

Coragem

"Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo"








(Mark Twain, escritor)

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Hoje comemora-se o Dia de Santo Agostinho

«Ama e faz o que quiseres. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.»
(Santo Agostinho)

O Dia de Santo Agostinho celebra-se a 28 de Agosto, dia da sua morte.


Aurélio Agostinho, dito de Hipona, conhecido como Santo Agostinho nasceu a 13 de Novembro de 354 em Tagaste (cidade da antiga Numídia, actualmente na Argélia) e faleceu em Hipona no dia 28 de Agosto de 430. Bispo, escritor, teólogo, filósofo e Doutor da Igreja Católica foi uma das figuras mais importantes no desenvolvimento do cristianismo no Ocidente.

Como escritor dedicou-se à filosofia e à poesia. "A Cidade de Deus" e "Confissões" são duas das suas principais obras, onde discorre sobre a luta contra as heresias e sobre a conversão ao cristianismo. As suas obras viriam a ser muito influentes no desenvolvimento da filosofia ocidental e do cristianismo.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Dia da Liberdade

"Agora acho que o mais importante é que todos os portugueses se compenetrem de que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade dos outros"

(Salgueiro Maia, capitão de Abril, 1944-1992)

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

"Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho"

«Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho. Pesa-me um como a possibilidade de tudo, o outro como a realidade de nada. Não tenho esperanças nem saudades. Conhecendo o que tem sido a minha vida até hoje - tantas vezes e em tanto o contrário do que eu a desejara -, que posso presumir da minha vida de amanhã senão que será o que não presumo, o que não quero, o que me acontece de fora, até através da minha vontade? Nem tenho nada no meu passado que relembre com o desejo inútil de o repetir. Nunca fui senão um vestígio e um simulacro de mim. O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.»



[Fernando Pessoa 13-6-1930. Citação extraída do "Livro do Desassossego" por Bernardo Soares. Vol.I. Fernando Pessoa. (Recolha e transcrição dos textos de Maria Aliete Galhoz e Teresa Sobral Cunha. Prefácio e Organização de Jacinto do Prado Coelho.) Lisboa: Ática, 1982. - 186.]

sexta-feira, 24 de julho de 2015

É bom poder dizer "Já não tenho paciência para..."

«Já não tenho paciência para algumas coisas, não porque me tenha tornado arrogante, mas simplesmente porque cheguei a um ponto da minha vida em que não me apetece perder mais tempo com aquilo que me desagrada ou fere. 

Já não tenho pachorra para cinismo, críticas em excesso e exigências de qualquer natureza. Perdi a vontade de agradar a quem não agrado, de amar quem não me ama, de sorrir para quem quer retirar-me o sorriso.

Já não dedico um minuto que seja a quem me mente ou quer manipular. Decidi não conviver mais com pretensiosismo, hipocrisia, desonestidade e elogios baratos. Já não consigo tolerar eruditismo selectivo e altivez académica. Não compactuo mais com bairrismo ou coscuvilhice. Não suporto conflitos e comparações.

Acredito num mundo de opostos e por isso evito pessoas de carácter rígido e inflexível. Na Amizade desagrada-me a falta de lealdade e a traição. Não lido nada bem com quem não sabe elogiar ou incentivar. Os exageros aborrecem-me e tenho dificuldade em aceitar quem não gosta de animais.

E acima de tudo já não tenho paciência nenhuma para quem não merece a minha paciência.»
(Meryl Streep)

Comentário:
A grande maioria das pessoas pensará da mesma forma que Meryl Streep. Só que não haverá, nesses casos, coragem de o declarar expressamente "apenas" porque não terá alcançado ainda (e provavelmente nunca alcançará) o prestígio e a independência pessoal, familiar e profissional que permite fazer tão desassombradas afirmações...

sábado, 7 de junho de 2014

«Não sejas tão... susceptível. - Magoas-te por qualquer coisa. - É preciso medir as palavras para falar contigo do assunto mais insignificante. Não te ofendas se te digo que és... insuportável. - Enquanto não te corrigires, nunca serás útil.»

(Josemaría Escrivá)

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Os jornais do tempo de Baudelaire. E os jornais de hoje?

«É impossível percorrer uma qualquer gazeta, seja de que dia for, ou de que mês, ou de que ano, sem aí encontrar, em cada linha, os sinais da perversidade humana mais espantosa, ao mesmo tempo que as presunções mais surpreendentes de probidade, de bondade, de caridade, relativas ao progresso e à civilização.

Qualquer jornal, da primeira linha à última, não passa de um tecido de horrores. Guerras, crimes, roubos, impudícias, torturas, crimes dos príncipes, crimes das nações, crimes dos particulares, uma embriaguez de atrocidade universal.

E é com este repugnante aperitivo que o homem civilizado acompanha a sua refeição de todas as manhãs. Tudo, neste mundo, transpira o crime: o jornal, a muralha e o rosto do homem.

Não compreendo que uma mão pura possa tocar num jornal sem uma convulsão de asco.»

(Charles Baudelaire, em "Mon coeur mis a nu", 1864)

sábado, 25 de janeiro de 2014

«A neurose é a guerra civil da alma»

(Pedro Mayer Garção, em "Esculápio diz o que pensa")

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

«Faith is like radar that sees throug the fog - the reality of things at a distance that the human eye cannot see.»

(Corrie Ten Boom)

segunda-feira, 29 de julho de 2013

«Além da nobre arte de fazer coisas, existe a nobre arte de deixar coisas sem fazer. A sabedoria da vida consiste na eliminação do que não é essencial.»
Lin Yutang

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência.  

(Mahatma Gandhi)

terça-feira, 9 de abril de 2013

quinta-feira, 7 de março de 2013

"Põe quanto és no mínimo que fazes" (Ricardo Reis)


 Para ser grande, sê inteiro: nada

Teu exagera ou exclui.

Sê todo em cada coisa. Põe quanto és

No mínimo que fazes.

Assim em cada lago a lua toda

Brilha, porque alta vive.

(Ricardo Reis, heterónimo de Fernando Pessoa)

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

sábado, 31 de março de 2012

"A vida consiste de metade de mentiras que a gente é obrigado a dizer, e metade de verdades que a gente é obrigado a calar."

Millôr Fernandes in "Confúcio Disse"

domingo, 13 de novembro de 2011

Santo Agostinho

«Nem o futuro nem o presente existem. Nem se pode dizer que o tempos são três: passado, presente e futuro. Talvez fosse melhor dizer que os tempos são: o presente do passado; o presente do presente; o presente do futuro. E estes estão na alma; não os vejo alhures. O presente do passado é a memória, o presente do presente é a percepção, o presente do futuro é a expectativa.»
(Santo Agostinho)

Aurélio Agostinho, dito de Hipona, conhecido como Santo Agostinho nasceu a 13 de Novembro de 354 em Tagaste (cidade da antiga Numídia, actualmente na Argélia) e faleceu em Hipona no dia 28 de Agosto de 430. Bispo, escritor, teólogo, filósofo e Doutor da Igreja Católica foi uma das figuras mais importantes no desenvolvimento do cristianismo no Ocidente.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A (in)cultura dos nossos licenciados

«O coração tem razões que a própria razão desconhece»
(ditado popular)

Esta a citação que encima o artigo editorial intitulado "Maio - Mês do Coração", assinado pelos Dr. André Tomé e Dra. Catarina Empis, inserto na revista "Postgraduate Medicine", Volume 35, Número 5, edição portuguesa, de Maio de 2011, distribuída durante o mês de Junho.

O referido editorial é pobre e, no mínimo, pouco consistente. Para além de uma tardia alusão ao tema do título (em Maio "celebra-se" o "Mês do Coração"), o artigo mete no mesmo saco o "Dia Mundial da Hipertensão", assinalado a 17 de Maio, o "Dia Europeu do Melanoma" (dia 11 de Maio) e, para finalizar, exorta ainda os leitores a cumprirem o dever de cidadania de votar nas eleições do dia 5 de Junho.

Mas, pior que tudo o mais, a citação, que é considerada "ditado popular" pelos articulistas, de um dos pensamentos mais conhecidos e divulgado mundialmente, de Blaise Pascal, físico, matemático, filósofo e teólogo francês do século XVII: «Le cœur a ses raisons que la raison ne connaît point.», a frase original. Lamentável. No mínimo.