segunda-feira, 30 de maio de 2016

Avaria - agora foi com a MEO...

Subitamente... três dias e meio sem acesso à Internet, sem televisão e sem possibilidade de utilização do telefone fixo! Foi esta a última "oferta-surpresa" da MEO, a operadora  contratada há dois anos, quando a Optimus/Clix suspendeu o respectivo serviço de ADSL.

Contactado o serviço de Apoio Técnico (por telemóvel, a pagar, claro...), realizados testes online, informaram haver uma "avaria externa" que a operadora procuraria solucionar num prazo de 24 horas. Não foi o que sucedeu.

Passadas 24 horas efectuou-se novo contacto, por telemóvel, para o atendimento de Apoio Técnico da MEO, pedindo explicação para a persistência da avaria. Como resposta obteve-se apenas a informação de que o assunto estava a ser tratado...

Ao quarto dia de duração da avaria, face à inexistência de solução e perante a proximidade de fim de semana, novo contacto matinal, por telemóvel, com o Apoio Técnico da MEO. A mesma resposta, e nenhuma estimativa de prazo para resolução da avaria... À pergunta insistente de como e a quem apresentar uma fundamentada reclamação, a resposta foi a de que deveríamos aguardar, simplesmente aguardar que alguém conseguisse resolver o problema. 

E a recuperação dos três serviços interrompidos surgiu finalmente a meio do quarto dia. Através de mero contacto telefónico por parte de um eventual técnico e de, um pouco mais tarde, uma simples mensagem de telemóvel. Sem nenhuma explicação para o sucedido, sem nenhum pedido de desculpa. Informando apenas que os serviços tinham sido repostos.

Não foi a primeira, nem a segunda vez que nos confrontámos com uma avaria deste tipo. Nenhuma tão abrangente nem tão demorada como esta.

Constata-se que, de um tipo de serviço inicialmente prestado por uma único operadora, a PT monopolista, passaram a existir operadoras que concorrem entre si, mas em que as respectivas ofertas pouco diferem, quer no género, quer na qualidade. Mudaram também, é certo, algumas "moscas", e apareceram outras. Porém o "substrato" continua mal cheiroso. Até porque esse dito "substrato" aumentou em quantidade...

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Franz Kline

Black Reflections, Franz Kline, 1959, Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque
Franz Kline, pintor americano do movimento artístico designado por expressionismo abstracto, nasceu no dia 23 de Maio de 1910 em Wilkes-Barre, Pensilvânia.

domingo, 22 de maio de 2016

Mary Cassatt

Mary Stevenson Cassatt, pintora impressionista e gravadora norte-americana, nasceu no dia 22 de Maio de 1845 na cidade de Allegheny, Pensilvânia, que actualmente faz parte de Pittsburgo.

Filha de Robert Simpson Cassat (mais tarde, Cassatt), um rico e influente homem de negócios de Pittsburgo, e de Katherine Kelso Jhonson, ambos de ascendência francesa, Mary Cassatt passou a infância entre os Estados Unidos, França e Alemanha. Fascinada, desde tenra idade, pelas obras de arte europeias, matriculou-se, ainda adolescente, na Academia de Artes da Pensilvânia, em Filadélfia. Aos vinte e três anos decidiu seguir a carreira de pintora profissional e, contra a vontade da família, partiu com uma amiga para a Europa estudar em ateliers particulares de pintores como Charles Joshua Chaplin, Thomas Couture e Jean-Léon Gérôme, entre outros.

Influenciada por DegasMary Cassatt é a melhor representante feminina do impressionismo, tendo sido muito importante a sua acção divulgadora nos Estados Unidos da América. A sua obra pictórica e gráfica tem por tema principal a maternidade e a infância (Cuidados Maternais, no museu Calouste Gulbenkian, Lisboa).

Quase cega desde 1915Mary Cassatt ficou sem poder trabalhar até à sua morte, a 14 de Junho de 1926. Está sepultada no jazigo da família, em Le Mesnil-Théribus, França. 

A Woman and Child in the Driving Seat, Mary Cassatt, 1881, Philadelphia Museum of Art, Filadélfia, E.U.A.

sábado, 21 de maio de 2016

Henri Rousseau

Henri-Julien-Félix Rousseau, pintor francês inserido no movimento moderno do pós-impressionismo, considerado como um representante maior da arte naïf, nasceu no dia 21 de Maio de 1844 em Laval.

Nascido no seio de uma família modesta, terceiro filho de um modesto latoeiro, Henri Rousseau fez os seus estudos normais na escola primária e no liceu de Laval (onde ganhou um prémio de desenho), passando ao regime de internato a partir de 1851 devido à falência da pequena empresa familiar que forçou seus pais a mudarem de casa várias vezes.

Pouco dotado para os estudos, Henri empregou-se como auxiliar de um advogado em Nantes, de 1860 a 1863. Depois de ter furtado a quantia de 20 francos ao patrão, foi condenado a um ano de prisão por roubo e abuso de confiança. Para escapar à casa de correcção de menores, optou por serviço militar voluntário durante sete anos, tendo sido incorporado no 51.º Regimento de Infantaria, em Angers. Dispensado em 1868, na sequência do falecimento do pai, foi então para Paris, para ajudar a sustentar a mãe e onde, no ano seguinte, se casou com Clémence Boitard, costureira, com quem terá 5 filhos, dos quais 4 morrerão precocemente.

A partir de 1871, e após ter trabalhado como empregado de um oficial de diligências, Rousseau começou a trabalhar na alfândega de Paris. Decorridos 19 anos de casamento, Clémence morre vítima de tuberculose. Henri Rousseau volta a contrair matrimónio 10 anos depois, em 1899, com a viúva Joséphine-Rosalie Nourry. Em 1903 morre também esta sua segunda mulher, um ano depois de Rousseau se tornar professor da Association Philotechnique, onde ensinava a técnica da pintura em porcelana e de miniaturas. 

Quando se fala de em pintura ingénua ou naïf é costume ser Rousseau o primeiro nome citado. Henri Rousseau, o "douanier" (o "aduaneiro") é autor de quadros figurativos e de paisagens em que combinou elementos da vida quotidiana com fundos cheios de magia e fantasia. A sua pintura caracteriza-se pela precisão do desenho, pelo rigor com que delimita as figuras e pela magia com que reinventa paisagens fantásticas. Dedicava muito tempo a cada um dos seus quadros, razão pela qual a sua obra é relativamente escassa.

La Guerre, Henri Rousseau, 1894, Musée d'Orsay, Paris 

sexta-feira, 20 de maio de 2016

António Costa, o novo Oliveira da Figueira

«Hergé percebeu tudo sobre a malandrice portuguesa quando criou Oliveira da Figueira para alívio cómico nos livros de Tintim: com bonomia e um sorriso nos lábios, somos excelentes a aldrabar. Tintim encontra pela primeira vez o vendedor português em Os Charutos do Faraó, e acaba a cena carregado de tralha que não lhe serve para nada, sem sequer dar por isso. “Que diacho de homem!...”, suspira Tintim após adquirir um par de skis para usar no deserto. “Felizmente, não me deixei ir na conversa dele, se não acabava por lhe comprar uma data de coisas perfeitamente inúteis.”

António Costa é o novo Oliveira da Figueira. Enquanto vai subindo alegremente nas sondagens (no barómetro mensal da Aximagem, o PS já está seis pontos à frente do PSD), o país continua a comprar-lhe vários pares de skis para usar no deserto. Ainda na semana passada, quando confrontado com os péssimos números do crescimento, do desemprego, do investimento e das exportações, o primeiro-ministro declarou oliveirafigueiramente: “Se não tivéssemos apostado na devolução de rendimentos às famílias e no aumento da procura interna, as dificuldades de crescimento seriam ainda maiores.”

É uma frase extraordinária. Reparem: António Costa recorre a uma política que boa parte dos economistas garantem que irá estagnar o país; o país estagna; e Costa conclui: “Se não tivéssemos apostado no mercado interno, ainda iria estagnar mais.” Ó senhor Oliveira da Figueira, eu diria que há aí pelo menos duas notáveis aldrabices.

.../... 

É que o ponto é este, e não outro. O petróleo bateu nos 40 dólares por barril em Agosto de 2015. Foi há nove meses. O próprio António Costa referiu em entrevista à SIC que a desaceleração já vem do segundo mestre de 2015. Verdade. Mas, então, o que é que justifica as previsões absurdas de crescimento por parte do governo? António Costa não pode empurrar os portugueses do parapeito e dizer de seguida: “reparem que a culpa é da gravidade”. O escândalo é este: tudo isto era previsível, e era exactamente por ser previsível que uma política de reposições aceleradas é um crime. Mas lá está: desde que o estripador seja amável, nós até abrimos a camisa para ele poder espetar melhor.»

(Excertos do artigo de opinião de João Miguel Tavares, intitulado "Enganem-me, que eu gosto", publicado ontem no jornal "Público")

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Dia Mundial do Médico de Família

The Doctor, Samuel Luke Fields, 1891, Tate Gallery, Londres
Hoje, dia 19 de Maio, celebra-se o "Dia Mundial do Médico de Família"

Os "Médicos de Família" são médicos pessoais, principalmente responsáveis pela prestação de cuidados abrangentes e continuados a todos os indivíduos que os procurem, independentemente da idade, sexo ou afecção. Cuidam de indivíduos no contexto das suas famílias, comunidades e culturas, respeitando sempre a autonomia dos seus pacientes.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Hoje comemora-se o "Dia Internacional dos Museus"

A obra "O Desterrado" é uma escultura de António Soares dos Reis em mármore de Carrara que faz parte do acervo do Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto.

As linhas sinuosas do tronco e dos membros flectidos, o olhar distante da figura e a presença do mar conduzem a uma leitura romântica da obra, que se inspira num poema de exílio de Alexandre Herculano. A esta referência literária do romantismo português deve-se acrescentar um significado saudosista, próprio do espírito de decadência da nação, vigente em finais do século XIX.

A obra foi realizada em Roma no ano de 1872, como prova final de pensionista de escultura. Foi enviada à 14.ª exposição trienal da Academia Portuense de Belas-Artes e medalha de ouro na Exposição Internacional de Madrid de 1881. É um bem cultural móvel, classificado como de interesse nacional (Tesouro Nacional).

terça-feira, 17 de maio de 2016

Uso de calmantes em crianças e alternativas para o tratamento na hiperactividade e défice de atenção


No programa "Fala Portugal", a Dra. Teresa Leonardo analisa o aumento do uso de calmantes em crianças, as consequências no abuso destas substancias e alternativas para o tratamento na hiperactividade e no défice de atenção.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

"dumbphones" em vez de "smartphones" ?

As vendas de telemóveis só com funções básicas estão a crescer

«Com o custo de 295 euros, o MP 01 não é propriamente barato. Não tem ecrã touch e o visor é a preto e branco. Mas o mais insólito é que este telemóvel lançado no último verão pela empresa suíça Punkt só serve para duas coisas: fazer chamadas e enviar mensagens sms. Sim, isso mesmo, o telefone não recebe chamadas nem mensagens.

"Quanto mais os nosso telefones fazem, mais exigem de nós. Às vezes é bom termos uma pausa. Mas, até agora, a única alternativa aos telefones hyper conectados tem sido o tipo telefones que encontra esquecido no fundo de uma gaveta. O MP 01 é um estiloso e cuidado telemóvel que se foca na moderna simplicidade, por dentro e por fora. Faz chamadas e envia mensagens. E é tudo", lê-se na descrição do aparelho no site da Punkt.

É um exemplo extremo de uma nova moda - os "dumbphones", ou telefones burros, por oposição aos "smartphones" que se generalizaram quando a Apple apareceu no mercado das telecomunicações móveis, há mais de uma década. São aparelhos básicos, feitos a pensar nas pessoas que dispensam toda a atenção que os dispositivos mais inteligentes exigem. E têm uma grande vantagem - só precisam de ser carregados uma a duas vezes por semana. Lembra-se desses tempos?

Um artigo recente publicado no Wall Street Journal diz que as vendas de aparelhos como os flip phones (os telemóveis que se abrem em concha) ou os candybar phones (os tradicionais aparelhos compridos e finos) atingiram 24 milhões de unidades vendidas nos EUA em 2015, mais 2 milhões do que no ano anterior.

Maxime Chanson, dono da Lekki, um site que vende modelos vintage de telemóveis para uma clientela requintada, explica à NBC o segredo do sucesso do seu negócio: "Algumas pessoas fartaram-se da ultra conectividade do século 21 e procuram um telefone que lhes dê espaço para a vida privada, sem serem constantemente interrompidas".

Estudos recentes dão conta da ansiedade que os aparelhos topo de gama ajudaram a construir. Nos EUA, cada utilizador olha para o seu telefone a cada seis minutos e meio. Cerca de 50% dos adolescentes estão viciados no telemóvel e há queixas de uma fobia a que chamam "ringxiety," em que os utilizadores imaginam ouvir chamadas ou toques de alerta.»

(Adaptado do artigo de José Carlos Marques, «A moda dos telemóveis 'burros'», publicado no jornal "Correio da Manhã" de 09.05.2016)

domingo, 15 de maio de 2016

Giovanni Bolzoni

Giovanni Bolzoni, violinista, compositor e pedagogo italiano, nasceu no dia 15 de Maio de 1841 em Parma.

Bolzoni perdeu o pai quando ainda era criança e a família era muito pobre, no entanto teve, gratuitamente, lições de solfejo por parte de um membro do coral do Teatro Regio. Depois disso, estudou violino, canto, piano, harmonia e composição durante sete anos no Conservatório Arrigo Boito de Parma.

Depois de se diplomar em 1859, Giovanni Bolzoni iniciou as suas actividades em 1864 como primeiro violino (com funções suplementares de ensino) no Teatro Municipal de Reggio Emilia, depois no teatro de Cremona e, em 1876, em Savona. Ensinou violino e dirigiu depois várias épocas de ópera nos grandes teatros italianos. Em 1874 ganhou um concurso e foi nomeado director musical do Instituto F. Morlacchi, em Perúgia, onde permaneceu até 1876. Mudou-se para Turim e por recomendação de Verdi obteve a direcção do Teatro Regio por um período de cinco anos (1884-1889). Em Julho de 1887 Bolzoni tornou-se director do conservatório de música de Turim; sob a sua direcção a escola evoluiu e multiplicou as disciplinas. De entre os seus alunos mais notáveis figuram os compositores Carlo Adolfo Cantù, Giuseppe Blanc, Edgar Varèse e Leone Sinigaglia.

Em 1884 Giovanni Bolzoni dirigiu a estreia da versão revista da ópera de Puccini Le Villi, acolhida positivamente pela crítica.

Bolzoni distingue-se pela música de câmara e por numerosas composições sinfónicas concebidas para manter a tradição da música instrumental italiana.

Giovanni Bolzoni morreu em Turim a 21 de Fevereiro de 1919.

sábado, 14 de maio de 2016

Cuidado com o uso de "gostos" e "reacções" no Facebook!

A polícia belga fez um alerta contra a utilização dos novos botões de gosto do Facebook, as reacções introduzidas há alguns meses para expressar alegria ou tristeza. Segundo a polícia, a rede social está a utilizar a informação recolhida para decidir que anúncios mostra a cada pessoa.


Assim, aconselha os utilizadores do Facebook a evitarem usar esta funcionalidade para protegerem a sua privacidade.

"Ao limitar o número de botões de reacções a seis, o Facebook está a contar que expresse os seus pensamentos mais facilmente para que os algoritmos que correm no programa sejam mais eficazes", diz a mensagem publicada na página da polícia na internet. Isto ajuda o Facebook a "determinar a melhor altura para mostrar conteúdos que podem suscitar o seu interesse", nomeadamente percebendo quando o utilizador está mais bem-disposto.

Não é a primeira vez que surgem alertas para a quantidade de informação que os utilizadores do Facebook disponibilizam à empresa e a outras empresas, muitas vezes de forma inconsciente, através das suas acções.

A polícia belga lembra que "os utilizadores também são um produto para o Facebook", que é um "campeão de marketing".

(Notícia publicada ontem no jornal "Diário de Notícias" online, intitulada «Polícia belga alerta contra uso de "gostos" e "reações" no Facebook»

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Jules Massenet

Jules Émile Frédéric Massenet, compositor francês, especialmente conhecido pelas suas óperas, muito populares no final do século XIX e início do século XX, nasceu em Montaud, Saint-Etienne, no dia 12 de Maio de 1842.

Jules Émile Massenet era o mais novo de uma família de doze crianças, oito das quais eram originárias de um primeiro casamento de seu pai. A família mudou-se para Paris em 1848, quando Jules Émile tinha seis anos de idade e sua mãe lhe deu as suas primeiras lições de piano. Entrou para o Conservatório de Paris com a idade de onze anos.

Jules Émile Massenet ganhou um primeiro prémio de piano em 1859 e um primeiro prémio de contraponto em 1863. Admtido na villa Médicis depois de vencer o grand prix de Rome em 1863 com a sua cantata David Rizzio. Conheceu nessa altura Franz Liszt que o acolheu com apreço e lhe confiou alguns alunos de piano, entre os quais se encontrava Louise-Constance apelidada de «Ninon» de Gressy, com quem Massenet casaria em 1866 e com quem teria uma única filha, Juliette.

O primeiro grande sucesso de Jules Massenet foi a ópera Marie-Magdeleine, aclamado pelos seus contemporâneos Tchaikovsky e Gounod.

Massenet parou de compor durante um ano para poder servir como soldado na guerra Franco-Prussiana. Foi professor de composição, de grande influência, no Conservatório de Paris a partir de 1878, tendo tido como alunos Gustave Charpentier, Reynaldo Hahn e Charles Koechlin.

As óperas mais famosas de Jules Massenet são: Manon (apresentada em 1884), Werther (estreada em 1892) e Thaïs (terminada em 1894). Continuam a ser representadas frequentemente, com enorme sucesso. Nas suas óperas Massenet combina a ênfase da grande ópera com uma sensibilidade lírica.

Além de óperas, Jules Massenet escreveu também ballets, oratórias, cantatas, peças orquestrais e cerca de 200 canções.

Jules Émile Frédéric Massenet morreu de cancro, em Paris, com a idade de 70 anos. Está sepultado em Égreville (Seine-et-Marne), cidade onde possuía um castelo.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Irving Berlin

Compositor e letrista dos Estados Unidos da América, Irving Berlin nasceu em Tyumen, na Rússia, hoje Mogylev, Bielorrússia, a 11 de Maio de 1888, tendo sido registado como Israel Isidore Baline. Emigrou com a família para os E.U.A. em 1893. Faleceu em Nova-Iorque a 22 de Setembro de 1989.

Apesar de apenas ter aprendido música a nível rudimentar, com a ajuda de assitentes ou colaboradores musicais, compôs música e letra para mais de 3.000 canções, tendo muitas delas, como "God Bless America", "White Christmas", "There's No Business Like Show Business", deixado uma marca indelével na música e na cultura dos E.U.A. Irving Berlin compôs dezessete bandas sonoras para filmes e vinte e uma para teatros da Broadway.

Uma das mais conhecidas interpretações de "God Bless America" poderá ser ouvida aqui.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Uma cebola debaixo do colchão

«Os colchões são coisas horríveis e é inacreditável que haja quem durma neles. Acumulam ácaros e são feitos de materiais tóxicos, como o ácido bórico (irritante), formaldeído (cancro) e antimónio (muita mau). É um milagre que alguém acorde vivo. Felizmente para tudo há uma solução muito simples, mas que os cientistas, a indústria e os governos nos querem esconder e que neste caso é uma cebola debaixo do colchão. Cortada em três partes.

Como é que eu sei? Apesar de haver muitas pessoas a esconder estas coisas, há muito mais a partilhá-las na internet. É incrível a quantidade de dinheiro desperdiçado na investigação em cancro, quando se pode comprar um quilo de cebolas por 0,49 euros. Só o orçamento anual para a ciência em Portugal daria para comprar mil milhões de toneladas de cebola. Pela mesma via fiquei a saber que a indústria farmacêutica não quer que eu conheça um dos mais poderosos ingredientes naturais: a babosa, que também cura o cancro, se for colhida antes do nascer do Sol. Na timeline do Facebook chego à conclusão de que no mundo só há dois tipos de coisas: as que curam e as que causam cancro. Descobri também um dos melhores remédios para a memória, de que poucos se lembram: caminhar durante 30 minutos. Alzheimer resolvido. E ainda por cima também melhora a atividade sexual. Graças aos bons cibernautas também passei a andar com uma agulha, para poder salvar a vida de alguém com um AVC. Não me importo, desde que não seja no bolso de trás. São umas picadinhas nas pontas dos dedos e nas orelhas e já está. Diz que é cem por cento eficaz, a via verde do AVC ponha-se a pau.

Além dos blogues naturistas e vegetarianos, também já há jornais de referência que ajudam a passar a mensagem. É o caso do i, que me ensinou três formas para manter o meu colesterol «certinho»: comer muitos feijões e lentilhas, trinta minutos de exercício e uma maçã e por dia. E é mesmo a sério, porque cita o Dr. Oz, um telemédico norte-americano acusado várias vezes de divulgar pseudociência e que no seu programa já apresentou dicas para tratar a homossexualidade. Obrigado Dr. Oz, por não ligar peva ao pensamento racional e continuar a dar conselhos simples para resolver problemas tornados complicados pela ciência e outros.

E o leitor também não tem de agradecer. De nada!»

(Crónica de opinião da autoria de David Marçal, intitulada "Ela queria melhorar a sua vida sexual e pôs uma cebola debaixo do colchão, nem vai acreditar no que aconteceu a seguir!", publicada no passado dia 8 de Maio na revista "Notícias Magazine")

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Anne Sofie von Otter

Anne Sofie von Otter, mezzo-soprano sueca, nasceu no dia 9 de Maio de 1955 em Estocolmo.

Nascida no seio de uma família da aristocracia sueca, Anne Sofie von Otter é bisneta do primeiro ministro sueco Fredrik von Otter (1883-1910) e filha do barão e diplomata Göran von Otter (1907-1988). Anne Sofie cresceu em Bona, Londres e Estocolmo. Cantava em coros e depois dos estudos na sua cidade natal e na "Guildhall School of Music and Drama", de Londres, com a famosa pedagoga Vera Rozsa, ingressou na Ópera de Basileia, onde fez a sua estreia na ópera, em 1983, interpretando o papel de "Alcina" na obra Orlando Paladino, de Haydn.  Em 1985 Anne Sofie estreou-se na "Royal Opera House", Covent Garden, em 1987 no "La Scala" de Milão e um ano mais tarde na "Metropolitan Opera" de Nova Iorque. Teve grandes interpretações de obras de Mozart, Handel e Monteverdi. Em recitais, interpretou obras de Mahler, Brahms, Grieg, Wolf e Sibelius.

Anne Sofie von Otter tem trabalhado com os mais famosos maestros, como William Christie, Marc Minkowski, Claudio Abbado, John Eliot Gardiner e Myung-Whun Chung. É casada com Benny Fredriksson, actor e director de teatro, e é mãe de dois filhos.

domingo, 8 de maio de 2016

Mais um pensamento do Dalai Lima



Catarina Martins defende retirada da cruz do símbolo feminino universal, ficando a versão actual reservada a freiras. 

Mais pensamentos do Dalai no Blog do Dalai Lima

sábado, 7 de maio de 2016

Zona Wi-Fi será de facto ameaça para a Saúde?

A propósito de um artigo publicado, com grande destaque, na revista "VISÃO" N.º1207, do período de 21/4 a 27/4/2016, intitulado "Zona Wi-Fi: Ameaça para a Saúde", surgiram várias reacções entre as quais há que salientar aquela que, pelo conteúdo largamente fundamentado, pela origem (CONCEPT - Comunidade Céptica Portuguesa), e pelas pessoas que a subscrevem, deve ser considerada. Eis um excerto:

.../... «O artigo em causa merece várias críticas por quatro motivos: contém erros técnico-científicos; apresenta um grande desequilíbrio entre as opiniões de especialistas e de leigos; não tem em conta as evidências científicas actuais; e apresenta-se com um carácter sensacionalista.


Começando pelo aspecto sensacionalista e alarmista da reportagem, este está patente desde logo na capa da revista com a seguinte afirmação “Zona Wi-Fi: Ameaça para a Saúde”. Logo abaixo surge outra afirmação: “As ondas eletromagnéticas estão por todo o lado e cientistas acreditam que podem causar danos”. Qualquer leitor que se depare com esta capa vai reter que a tecnologia Wi-Fi é perigosa para a saúde e que tal é um facto que reúne o consenso científico. Ora, tais afirmações taxativas não poderiam estar mais longe dos factos científicos que conhecemos: não está demonstrado que as radiações electromagnéticas usadas, quer na tecnologia Wi-Fi quer nos telemóveis, sejam perigosas para a saúde humana; o consenso científico aponta precisamente na direcção oposta à que é dada a entender na capa.

Sobre a Hipersensibilidade à Radiação Electromagnética (EHS), diz a autora do texto que a doença não é consensual internacionalmente por não haver provas científicas. Mas após reconhecer estes factos, parece deixar na dúvida os leitores, dando a entender que poderá existir uma relação causal com testemunhos pessoais e “conselhos” sobre como reduzir a exposição às ondas electromagnéticas. Em nenhum ponto da peça é indicado que existem vários estudos científicos disponíveis sobre a EHS e que a generalidade das revisões sistemáticas não encontrou nenhuma ligação directa entre os campos electromagnéticos e a EHS. Adicionalmente, em condições devidamente controladas, os doentes com EHS não conseguem sequer saber se estão ou não a ser expostos a radiações electromagnéticas (ver estudos abaixo). Tudo isto sugere que a EHS seja na realidade uma condição psicossomática com base em efeitos nocebo, isto é, os sintomas dos doentes, apesar de reais e debilitantes, não são causados pelos campos electromagnéticos, mas antes, pela crença dos pacientes de que 1) estão expostos a campos electromagnéticos e 2) que esses campos electromagnéticos são perigosos.

Como ponto positivo, reconhecemos que a autora contactou alguns especialistas (médicos e engenheiros). No entanto, colocou ao mesmo nível os factos apresentados pelos especialistas e as opiniões dos leigos, como se tivessem o mesmo peso, e deixando os leitores na dúvida sobre as consequências para a saúde advindos da radiação dos aparelhos sem-fios.»
.../... (continuar a ler aqui)

sexta-feira, 6 de maio de 2016

O que fazer com os resíduos das cápsulas de café?

O consumo de café em cápsulas aumentou e disseminou-se por todo o mundo. Recentemente a cidade de Hamburgo, na Alemanha, proibiu a utilização das cápsulas em edifícios públicos e reacendeu o debate: o que fazer com os resíduos de cápsulas de café?

John Sylvan, o inventor da cápsula, declarou em entrevista que já se arrependeu da sua criação e do impacto ambiental que ela provocou. A respectiva patente expirou em 2012 e desde então multiplicaram-se as marcas a investir nesse mercado. Os fabricantes defendem-se das acusações e investem na recolha e no tratamento dos resíduos gerados por essas embalagens. A embalagem é composta por plástico ou alumínio e, após o seu uso, há restos de café que permanecem na cápsula, tornando a reciclagem complexa. Daí o impasse quanto ao destino desse lixo. Calcula-se que, só em Portugal, mais de 40% dos lares possuem máquinas deste tipo de embalagem de café.

A Nespresso, líder mundial na venda de máquinas de café, cápsulas e acessórios, em parceria com o "Banco Alimentar Contra a Fome" de Portugal, lidera o projecto "Reciclar é Alimentar". O programa cuida da separação do alumínio, que é depois reciclado, e da borra de café, que é utilizado como fertilizante e que está a ser usado em plantações de arroz no Alentejo. O arroz é posteriormente doado ao "Banco Alimentar". Ao longo de 5 anos foram entregues mais de 320 toneladas de arroz.

Está actualmente em curso uma alternativa inovadora: cápsulas revestidas de açúcar. Constituída por três componentes, açúcar, café em pó e leite, a cápsula é dissolvida em água quente, disponibilizando assim o café. Criada por um designer de Singapura, Eason Chow, a cafeteira Droops utiliza este novo tipo de cápsulas. Calcula-se que o seu preço será de cerca de 110 euros.


Enquanto não houver consenso quanto ao destino a dar às cápsulas, procure e leve as suas aos pontos de recolha da respectiva marca. Não existindo nenhum perto de si, o ecoponto amarelo é o recurso de última linha.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Ainda o (des)Acordo Ortográfico

«A reintrodução do tema pelo Presidente da República obriga a sociedade civil a uma reflexão.»


.../...«Há problemas, muitos, na mesa: o problema legal (que tem vindo a ser apontado por juristas), o problema técnico (o AO tem erros crassos que até os seus apoiantes reconhecem, sem que tenham mexido um dedo para os corrigir nestes anos), o problema internacional (só Portugal e o Brasil o aplicam, de facto, e parcialmente; os restantes países, ou fingem aplicá-lo, ou o ignoram por mil e uma razões: desmotivação, falta de meios, oposição aberta ou velada), o problema dos objectivos não cumpridos (unificação da grafia, inexistente; ou o mercado “comum” de edições únicas, uma quimera já comprovada pela prática) e o problema, esse bem mais grave, do ensino: estão a ser ensinadas coisas às crianças que era suposto já terem sido emendadas e não o foram. “Pior do que isto era não ter acordo algum”, dizem os defensores do AO90. Não. Pior é ter este acordo e ter de suportá-lo como cruz de um calvário que alguém reservou só para nós, mesmo sem qualquer razão válida que o sustente.»

(Excertos do Editorial de hoje do jornal "Público", intitulado «"Acordo” ortográfico e desacordo nacional»)

terça-feira, 3 de maio de 2016

Mary Hopkin - "Those Were The Days"

Mary Hopkin, cantora britânica de música folk, nasceu no dia 3 de Maio de 1950 em Pontardawe, País de Gales, Reino Unido.

A carreira musical de Mary Hopkin como vocalista iniciou-se em 1967 no seio do grupo de folk chamado Selby, Set & Mary. A modelo Twiggy pôs Mary em contacto com Paul McCartney depois de ganhar o concurso televisivo "Opportunity Knocks" com a canção "Turn, turn, turn". Paul McCartney abriu-lhe as portas do mundo musical ao trazê-la para a editora Apple Records em 1968 e ser seu produtor.

Com a canção "Knock Knock, Who's There?" Mary Hopkin representou o Reino Unido no Festival Eurovisão da Canção de 1970, onde terminou em segundo lugar.

O single "Those Were the Days", de 1968, produzido por Paul McCartney, foi o maior êxito da carreira de Mary Hopkin e é a versão inglesa de uma canção russa.


Those were the days my friend
We thought they'd never end
We'd sing and dance forever and a day
We'd live the life we choose
We'd fight and never lose
Those were the days, oh yes those were the days

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Mais um produto "miraculoso" no combate à ansiedade, "stress" e depressão!


Trata-se de um folheto distribuído nas caixas de correio das nossas residências. Repare-se: «Altamente especializado no combate à ansiedade, "stress" e depressão". No site do responsável considera-se o produto "superior conceito fitodinâmico holístico aplicado na defesa geral da saúde e do equilíbrio neuro-vivencial e psíquico". Eis a composição:

30 ampolas bebíveis de 10ml
60 cápsulas de 527mg

Ingredientes:
Por 4 cápsulas:
Alecrim (Rosmarinus officinalis), planta 1000mg; Camomila (Chamomilla recutita), extrato fluído, 1500mg; agentes de volume: maltodextrina, celulose microcristalina, povidona; antiaglomerantes: talco, estearato de magnésio.

Por 2 ampolas:
Água purificada; extrato aquoso (1:1) de Erva de S. João (Hypericum perforatum), 2000mg; extrato aquoso (1:1) de Alfazema (Lavandula officinalis), 2000mg; conservantes: sorbato de potássio, benzoato de sódio; regulador de acidez: ácido cítrico; edulcorantes: sacarina sódica, sucralose; aroma.

Por último, o preço: 59.50€ IVA inc

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domingo, 1 de maio de 2016

Rita Coolidge

Rita Coolidge, cantora e actriz norte-americana, nasceu no dia 1 de Maio de 1945 em Lafayette, Tennessee. Começou a sua carreira como membro de coros de artistas como Joe Cocker, Eric Clapton e Leon Russell. Foi cantora muito popular na década de 1970 e na década de 1980. Foi casada com Kris Kristofferson de 1973 até 1980,altura em que se separaram.