.../...«Em vários momentos da reunião, foi reconhecido pelo Primeiro-Ministro que os médicos cumpriram a sua missão no lar de Reguengos de Monsaraz e em todo o país e que as declarações à margem de uma entrevista ao Expresso, vindas a público no fim-de-semana, não correspondem ao que pensa sobre os médicos. O próprio Primeiro-Ministro reconheceu que as palavras proferidas na entrevista eram contraditórias com o seu pensamento sobre os médicos.
No entanto, após a reunião, na conferência de imprensa conjunta, quando o Primeiro-Ministro, em declarações aos jornalistas, manifestou publicamente o seu apreço e consideração pelos médicos portugueses, não relevou a mensagem de retratamento da mesma forma enfática que aconteceu na reunião. Por outro lado, uma vez que falámos aos jornalistas antes do Primeiro-Ministro, que fechou a conferência de imprensa, não nos foi possível deixar mais claro que o apoio continuado aos lares não pode ser atribuído aos médicos de família, da forma cega que o Primeiro-Ministro a expressou. Assim, o Primeiro-Ministro não transmitiu integralmente e fielmente aquilo que minutos antes tinha reconhecido à Ordem dos Médicos.».../...
(Excerto da carta do "Conselho Nacional da Ordem dos Médicos" dirigida hoje a todos os médicos)
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