Luís Filipe Menezes, social-democrata, presidente da câmara de Gaia, em entrevista ao "Jornal de Notícias" atacou o actual Secretário de Estado Paulo Núncio a quem coube a iniciativa dos incentivos fiscais aos contribuintes
que peçam facturas em cabeleireiros e oficinas. Para o
ex-presidente do PSD, estes sectores, tal como os cafés estão "muito
vergastados pelo sistema fiscal, alguns a viver numa lógica de
subsistência".
Espera-se que Luís Filipe Menezes, que anunciou entretanto a sua candidatura a presidente da Câmara Municipal do Porto nas eleições autárquicas de 2013, não seja um dos muitos "contribuintes" activos da economia paralela (não registada) que atingiu em Portugal os 25,4 % do Produto Interno Bruto em 2011, segundo um estudo
da Universidade de Economia e Gestão do Porto, divulgado esta quinta-feira. Em 2010, era 24,8%. Não lhe fica bem como cidadão exemplar que todos devemos ser, muito menos como presidente autárquico a quem incumbe zelar pelos interesses da Câmara e nela ser rigoroso no cumprimento das disposições legais, gerais e fiscais.
Sem comentários:
Enviar um comentário