.../...«neste momento, muitas das perdas que os banqueiros deveriam enfrentar estão a cargo do sector público, incluindo através de várias formas de apoio directo ou através das acções extraordinárias e arriscadas do Banco Central Europeu. A extensão dos subsídios neste sector é magnífica e, sob as actuais políticas, deve apenas aumentar ao longo do tempo – apoiando sobretudo, desse modo, os estilos de vida do 1% milionário da população de países muito ricos.
O incumprimento grego acabou por se tornar naquele proverbial cão que nunca morde. A lição para a Europa – e para os EUA – é clara: é tempo de parar de ouvir o que os bancos dizem e de começar a focar-nos no que eles fazem. Temos de reavaliar a economia política distorcida do sector financeiro antes que o seu excessivo poder imponha custos ainda maiores sobre toda a gente.»
Simon Johnson, antigo economista do FMI, professor na Sloan School of Management, do MIT, e membro do Peterson Istitute for International Economics, co-autor de "White House Burning: The Founding Tathers, Our National Debt, and Why it Matters to You" (link).
Fonte: "Jornal de Negócios" online 2012.04.02 (link)
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