Estudou música no Conservatório de Florença com Ildrebrando Pizzetti e antes de 1918 já despertava a atenção dos compositores da sua época. De origem judaica, devido à crescente onda de anti-semitismo em Itália foi obrigado a fugir para a América em 1938.
Nos Estados Unidos da América viria a tornar-se professor no Conservatório de Los Angeles a partir de 1946 e a compor bandas sonoras de filmes para os estúdios MGM. Colaborou em mais de 200 filmes, mas ao mesmo tempo conseguia continuar a compor música de concerto. Com o tempo viria a tornar-se um dos professores de composição mais procurados em Los Angeles, tendo sido seus alunos, entre outros, John Williams, Henry Mancini e André Previn. Este último comentava que ser aluno de Castelnuovo-Tedesco era praticamente uma exigência para que jovens compositores pudessem ser aceites pelos estúdios.
Além de ser admirado como compositor, Catelnuovo-Tedesco era tido na mais alta estima como amigo por todos os que o conheceram. Nick Rossi, seu catalogador, por exemplo, comentou: "Mario Castelnuovo-Tedesco não era só a pessoa mais amável e mais generosa que eu conheci, ele era também a mais brilhante".
O conjunto da sua obra é imenso, incluindo óperas ("La Mandragola", "O Mercador de Veneza", "Bacco In Toscana", "Saúl"), concertos para vários instrumentos, destacando-se o segundo concerto para violino, "Il Profeti", música de câmara para diferentes combinações de instrumentos, música para ballet, oratórias e cantatas, cerca de 300 canções a solo com piano e muitas mais para viola, partituras para todas as canções das peças de Shakespeare, etc.
Mario Castelnuovo-Tedesco, então já naturalizado norte-americano, faleceu em Los Angeles no dia 16 de Março de 1968.
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