sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A moção de censura

«Do Parlamento às televisões, levou-se uma semana inteira a comentar o psicodrama da moção de censura do Bloco de Esquerda.
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Ora, quando estamos a pedir dinheiro que não podemos pagar e a colocar dívida em cleptocracias, convém perceber que as actividades circenses do cónego Louçã não fazem propriamente parte das prioridades da pátria. Aos vários debates sobre o estado da nação, convém acrescentar mais este: pensar a menoridade do nosso espaço público e a incapacidade que temos para reflectir com seriedade sobre os assuntos fundamentais que marcam o nosso presente e decidem o nosso futuro.»
(João Miguel Tavares, "O cronista indelicado", opinião no jornal "Correio da Manhã" de 2011.02.18)

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