«A José de Mello Saúde criticou hoje que as regras previstas no novo regime jurídico das unidades privadas de serviços de saúde, publicado terça-feira em Diário da República, não sejam também aplicadas às unidades públicas.
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"é incompreensível" que sejam exigidos níveis de serviço e requisitos técnicos diferenciados consoante a natureza privada ou pública do prestador.
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O sector privado, acrescenta, mais do que meramente tolerado, deve ser reconhecido como um dos pilares do sistema português de Saúde, cabendo ao estado o papel regulador.
"Os cidadãos portugueses são cada vez mais exigentes no que diz respeito à sua saúde e os operadores privados têm demonstrado que são capazes de responder a essa exigência crescente", refere.
Contudo, adianta, esta realidade "não é tida em consideração pelos poderes públicos, que, por força de condicionamentos preconceituosos, não têm feito o melhor aproveitamento das potencialidades do sector privado na prestação de cuidados e consequentemente na optimização do sistema nacional de Saúde".»
Jornal "I Hoje", 2009.10.07 (link)
Haja quem denuncie esta inexplicável realidade! Apesar de o sector privado ser legalmente, e muito bem, um dos componentes do Serviço Nacional de Saúde, o Estado continua a discriminá-lo com exigências e limitações que não aplica ao sector público da Saúde. Medo da concorrência?
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