segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Os 8 erros mais comuns no uso de máscaras, que nos colocam em risco


«Apesar de ser um elemento utilizado durante 80% do tempo que passamos fora de casa, existem ainda muitas pessoas que não usam corretamente as máscaras de proteção individual, bem como desconhecem como preservá-las de forma a torná-las 100% eficazes. 

Atendendo à recomendação da Organização Mundial da Saúde, as máscaras devem estar sempre connosco, serem usadas em espaços fechados e sempre que não é possível assegurar a distância social de segurança. Contudo, existem alguns cuidados para que não se tornem repositórios de patogénios. 

Segundo a lamasQ, empresa espanhola que produz máscaras com materiais 100% orgânicos, estes são os 8 erros mais comuns no uso da máscara. 

1. Negligenciar a higiene das mãos ao manusear a máscara é o erro mais comum. 

As mãos são o meio de transporte ideal para as bactérias, pois estão em contacto com um grande número de superfícies cheias de patogénios. Assim, antes de colocar e tirar a máscara, as mãos devem ser devidamente desinfetadas com sabão ou gel hidroalcoólico. 

2. Tirar a máscara para falar é outro dos erros mais comuns. 

Com o medo ou a insegurança de não sermos ouvidos corretamente, baixamos a máscara e anulamos por completo o esforço de a manter por tantas horas consecutivas. Está comprovado que a máscara não interfere no volume da voz. 

3. Abusar do tempo recomendado para cada tipo de máscara. 

Embora devamos usá-la em todos os momentos e o tempo de uso de cada tipo de máscara deva ser respeitado, não o fazemos desta forma. Os tempos corretos de uso seriam: para as cirúrgicas 4 horas, e algumas, que permitem a lavagem, pode ir até às 8 horas. 

4. Use a máscara sem cobrir 100% das áreas sensíveis à exalação e inalação de bactérias e vírus. 

Através de quedas em suspensão ou emitidas por outra pessoa na conversa. É importante que a máscara proteja bem o nariz e a boca. O erro é não cobrir totalmente a ponta do nariz até a área do queixo. 

5. Usar a máscara muito frouxa ou muito apertada para ter uma sensação de conforto também é um uso indevido geral. 

Isso significa que áreas desprotegidas são criadas nas laterais da boca e do nariz e, portanto, há o perigo de emissão e absorção de bactérias e vírus pela saliva. A máscara deve ser adaptada ao formato do rosto e da cabeça de cada pessoa. 

6. Armazenamento incorreto da máscara quando não está a ser usada. 

É comum ver pessoas que quando tiram a máscara, a colocam no bolso, na bolsa, seguram no cotovelo ou deixam pendurada no pescoço. O não armazenamento da máscara no local adequado pode causar contaminação e perda de função. 

7. A escolha de tecidos e materiais que não ofereçam proteção adequada, impeçam a respiração ou que dificultem a transpiração correta da pele 

As máscaras confecionadas em algodão 100% orgânico que reduz o efeito de fricção na pele, favorece a respiração da pele mais natural e portanto proporciona maior conforto, principalmente no uso contínuo. Evitando também dermatites. 

8. É vital lavar este acessório adequadamente após o uso ou descartá-lo se necessário.»

(Créditos: Sónia Bexiga, "Executive Digest", 28/08/2020)

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