Com a devida vénia, o artigo de Sérgio Pereira Cardoso e Marco Ferreira, intitulado "Milhões não ganham jogos", publicado hoje no jornal "Correio da Manhã":
«O onze que Fernando Santos escolheu para entrar em campo frente à Islândia está avaliado em 231 milhões de euros. Os nórdicos valem, no mercado, apenas 31,7 milhões, mas conseguiram (1-1) um ponto na primeira partida que disputaram num Europeu.
Os números, do site Transfermarkt, têm, como é óbvio, um valor relativo - Renato Sanches custa 20 milhões de euros e o Bayern vai pagar bem mais ao Benfica -, mas dá para ter uma clara ideia da diferença entre as duas seleções do Grupo F.
Só Cristiano Ronaldo permitia comprar mais de três onzes como o que foi escolhido pela dupla Lars Lagerbäck e Heimir Hallgrímsson. O avançado Éder, que foi o terceiro escolhido por Fernando Santos para saltar do banco, seria o terceiro mais valioso da Islândia.
Mesmo ao nível dos salários, são mundos distintos. A exceção é Gylfi Sigurdsson, do Swansea, que recebe mais de três milhões de euros anuais e é o desportista mais bem pago do país com 323 mil habitantes.
O homem que marcou o golo, Bjarnason, é o décimo: recebe do Basileia 560 mil euros/ano, bem menos do que os cerca de cinco milhões pagos a Nani, segundo a imprensa turca. Já para não falar de CR7, que aufere um salário a rondar os 18 milhões. O guardião que não conseguiu bater ganha 180 mil por ano.»
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