quarta-feira, 27 de maio de 2015

Todos os portugueses devem ser atendidos da mesma forma nos Centros de Saúde

A disparidade de atendimento nos Centros de Saúde portugueses, devido à coexistência de dois modelos de organização, é uma das preocupações realçadas por especialistas da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) na revisão sobre a qualidade dos cuidados de saúde feita a pedido do Governo português e que vai ser hoje apresentada em Lisboa.

Os peritos da OCDE recomendam que os portugueses sejam todos atendidos da mesma forma nos Centros de Saúde, ultrapassando-se a actual disparidade entre as Unidades de Saúde Familiar (USF) e as Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), que não têm a autonomia funcional e técnica nem os incentivos financeiros das primeiras.


Para que isso seja possível, propõem dois tipos de soluções: ou se estabelece uma data a partir da qual estas últimas unidades são transformadas em USF ou, em alternativa, alargam-se alguns dos incentivos das USF às unidades que ainda funcionam nos moldes antigos.

A recomendação é feita numa altura em que a desaceleração do ritmo de abertura destas unidades, criadas em 2005, tem sido muito criticada (nos primeiros quatro meses do ano abriu apenas uma USF em todo o país). Actualmente, cerca de metade da população portuguesa está coberta por USF, unidades criadas voluntariamente por médicos, enfermeiros e administrativos. No balanço mais recente, havia 409 USF em funcionamento, cobrindo cerca de 4,9 milhões de portugueses.

(Ler notícia completa na edição online do jornal "Público" de hoje)

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