Há cada vez mais políticos com pensão vitalícia, um número que não pára de aumentar: em 2012, a despesa com as pensões
vitalícias ascendeu a 6,2 milhões de euros e este ano deverá crescer
para os 6,4 milhões de euros.
Enquanto um
funcionário público trabalha em média 30 anos para ter acesso à reforma,
os políticos que até 2005 estiveram oito ou doze anos no cargo
ganharam direito a uma pensão para toda a vida.
No rol de políticos
que podem usufruir de pensões vitalícias estão não só deputados, mas
também os chamados "dinossauros autárquicos". Quando as subvenções
acabaram, havia mais de 117 presidentes de câmara com direito a esta
subvenção, sendo que muitos ainda não a pediram.
Segundo os dados do Orçamento do Estado, citados hoje pelo jornal «Correio da Manhã», são 402 os políticos que têm esta benesse.
Em média, o valor da pensão que recebem ronda os dois mil euros por mês. Embora a subvenção vitalícia tenha sido extinta em Outubro de 2005 continua a ser concedida a quem já tinha adquirido esse direito. Aliás, de acordo com os relatórios da Caixa Geral de Aposentações entre 1994 e 2012, o número de políticos com pensões vitalícias começou a aumentar de forma expressiva precisamente a partir de 2005, ano de eleições antecipadas.
Segundo o «Correio da Manhã», em 2013 há três deputados que pediram esta pensão, mas o Parlamento não divulga os nomes.
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