quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Tribunais arbitrais...

.../...“Finge-se uma divergência ou outro pretexto qualquer como um atraso no pagamento do inflacionado preço para que o caso vá parar ao dito tribunal”. Qual será a decisão de um tribunal “em que os juízes foram substituídos por advogados escolhidos e pagos – principescamente, aliás – pelo corrupto e pelo corruptor?”. “É óbvio que proferirá a sentença pretendida por ambos e obrigará o Estado ao cumprimento integral da prestação que o corrupto e o corruptor haviam acordado entre si”. Uma forma encapotada de “prejudicar o próprio Estado”...

(Do discurso de António Marinho e Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, hoje, na sessão solene de abertura do ano judicial)

Será mesmo assim? E os responsáveis sabem? E não há ninguém que acabe com isto?

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