.../...“Finge-se uma divergência ou outro pretexto qualquer como um atraso no
pagamento do inflacionado preço para que o caso vá parar ao dito
tribunal”. Qual será a decisão de um tribunal “em que os juízes foram
substituídos por advogados escolhidos e pagos – principescamente,
aliás – pelo corrupto e pelo corruptor?”. “É óbvio que proferirá a sentença pretendida por ambos e
obrigará o Estado ao cumprimento integral da prestação que o corrupto e o
corruptor haviam acordado entre si”. Uma forma encapotada de
“prejudicar o próprio Estado”...
(Do discurso de António Marinho e Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, hoje, na sessão solene de abertura do ano judicial)
Será mesmo assim? E os responsáveis sabem? E não há ninguém que acabe com isto?
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