.../... «A indignação fica sempre bem aos moralistas, mas convém não abusar: ver certas criaturas a bolsar de ódio com o rodopio da Caixa é como ouvir o Conde Drácula a queixar-se das melgas.
As nomeações para a Caixa são, lamento informar, apenas mais um retrato de um país onde a promiscuidade entre as diferentes cúpulas do poder – governos, bancos, empresas, escritórios de advogados, etc. – não é apenas total; é normalíssima. São reguladores bancários que passam a regulados. Juristas-deputados que legislam a favor dos seus clientes. Líderes partidários que fazem ‘comentário independente’. E outras aberrações do género que importámos do Zimbabwe para alegria geral da populaça. No episódio da Caixa, só há uma coisa que espanta: é o espanto.»
João Pereira Coutinho, Colunista (opinião em "A Voz da Razão", no Jornal "Correio da Manhã" online, 2011.07.30)
E a remodelação na estrutura e na composição do órgão máximo de gestão da Caixa Geral de Depósitos parece demonstrar que este governo afinal não está imune à pressão dos partidos políticos que integram a maioria governamental. Ao contrário do que o Primeiro Ministro Passos Coelho tinha garantido.
E a remodelação na estrutura e na composição do órgão máximo de gestão da Caixa Geral de Depósitos parece demonstrar que este governo afinal não está imune à pressão dos partidos políticos que integram a maioria governamental. Ao contrário do que o Primeiro Ministro Passos Coelho tinha garantido.
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