quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Passos... de dança.

Disse que não aceitaria mais aumentos de impostos, nem reduções nos benefícios fiscais. Agora admite que os impostos podem subir, se for só um bocadinho. E já diz que também se pode mexer nos benefícios fiscais desde que o "corte" seja compensado com a atribuição de títulos de dívida (o que, como é óbvio, não contribui para a redução da despesa). Enfim, Passos Coelho começou por marchar, agora rodopia, vai a seguir recuar, até à abstenção há muito prevista. Já aceitou negociar o orçamento formalmente com o governo. Oxalá nesta valsa de dois passos não fique ainda mais desorientado, ou acabará por estatelar-se. 

Parecia um jovem político muito promissor. O que lhe terá acontecido?

Sem comentários: