Segundo a notícia que se lê hoje no jornal "Diário de Notícias" online, o «Governo quer acabar com antigos centros de saúde». Esperemos que não se trate de acabar com eles de modo semelhante ao que tem feito com as carreiras médicas e com os médicos do Serviço Nacional de Saúde...
O objectivo será «.../... ter 80% do sistema de cuidados primários de saúde assentes em unidades de saúde familiar nos próximos cinco anos.../...» e, para isso, «.../...é necessário que haja um envolvimento da comunidade cientifica e tecnológica neste projecto de reforma e convergência política para a sua continuidade.../...». E o envolvimento do pessoal que integra os actuais Centros de Saúde não será, isso sim, prioritário? E o aumento substancial do orçamento dedicado aos cuidados de saúde primários não será a necessidade fulcral? Onde está, nesta altura de crise, o dinheiro?
Ainda, segundo a mesma notícia, «.../...na próxima semana entra em vigor a implementação do novo modelo organizacional dos cuidados de saúde primários , assente em cinco regiões de saúde e 74 agrupamentos de centros de saúde.../...». Na prática, com a entrada em vigor deste "modelo", pouco ou nada se alterará, para além do aumento dos encargos com mais pessoal dirigente, e da diminuição do número de médicos com função assistencial a tempo inteiro, que passam a integrar os quadros dos 74 agrupamentos de centros de saúde.
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