O artigo de opinião da jornalista Graça Franco é extenso. Fica aqui um pequeno excerto que ilustra bem o assunto. Vale a pena ler tudo.
.../...«Ponderou Marcelo o significado exato do envolvimento, mais uma vez por inerência, no Conselho de Prevenção da Corrupção, em boa hora criado junto do Tribunal de Contas como entidade independente de carácter essencialmente pedagógico, de ajuda e dinamização de planos anticorrupção nos organismos de administração pública, mas sem nenhuma competência de “investigação criminal”? Ou seja, uma entidade bem longe de atribuir por si só uma espécie de certificado de vida “dedicada” ao combate à corrupção que uma leitura apressada do currículo poderia legitimar?
Talvez o Presidente retire, como lição útil, que há dias em que não se deve trabalhar até tão tarde e que às 22h já não é hora de despacho.
Toda esta triagem fina do currículo do nomeado talvez justificasse mesmo uma audição parlamentar a confirmar o perfil e a sua adequação à função, não devendo ser reduzidas a meia dúzia de horas pelo Presidente da República, pronto para retirar as pedras do caminho de Costa, ainda que isso lhe possa causar um tropeção. Há cooperações estratégicas que ameaçam confundir-se com estratégias de cooperação. Ora, uma e outra não significam exatamente a mesma coisa.».../...
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