A notícia, da responsabilidade de Teresa Mendes, foi publicada ontem no jornal "Tempo Medicina". E não dá para acreditar... Ei-la,
«A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) acusa o Governo de «desagregar em definitivo o Internato Médico», ao estabelecer como norma a frequência apenas da «Formação Geral» (antigo ano comum) e, só em caso de exceção, a persecução da «Formação Especializada». Em causa está o novo Regime Jurídico do Internato Médico, aprovado pelo Conselho de Ministros no passado dia 25 de janeiro.
O novo regime ainda não foi publicado no Diário da República (DR), mas a Fnam, que teve acesso ao documento, adianta, num comunicado, que o mesmo «não deixa quaisquer dúvidas quanto à intenção da tutela em criar um vasto universo de médicos indiferenciados que, pela sua situação iminentemente precária, são alvo de contratação à tarefa e a baixíssimos preços».
Do mesmo modo, avança o sindicato, «prever um pagamento direto para a realização da prova de acesso à “Formação Especializada” só servirá para afastar os médicos da “Formação específica” e agravar ainda mais a emigração».
A Fnam informa ainda que o diploma «prevê a introdução de uma penalização à desvinculação dos médicos no primeiro ano de “Formação especializada” sem acautelamento, em normativo transitório, dos que se encontram a frequentar o internato, levando a situações de injustiça, à semelhança do que aconteceu em 2015».
Pelos motivos apresentados, a Fnam «rejeita» o documento e apela aos grupos parlamentares para que «se proceda à discussão na Assembleia da República do diploma aprovado, previamente à sua publicação em DR».
O comunicado pode ser consultado aqui
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