Última parte parte do artigo de opinião de David Marçal, com o mesmo título, publicado no passado dia 13 de Agosto no jornal "Público".

Em 1968 a Organização Mundial da Saúde publicou um documento que definia dez princípios a aplicar no rastreio preventivo de doenças. Entre eles, a doença deveria ser um problema de saúde importante, ter tratamento e haver uma fase assintomática. A partir de 1989 um organismo norte-americano (a US Preventive Services Task Force) começou a publicar recomendações acerca de procedimentos de medicina preventiva para cerca de 60 doenças, baseadas nos estudos existentes, que têm sido periodicamente actualizadas. O mesmo têm feito autoridades de outros países. Queremos hoje saber que exames podem fazer sentido e para quem. Por exemplo, adultos sem sintomas podem beneficiar da medição regular da pressão arterial e do índice de massa corporal. Exames específicos, que têm em conta factores de risco familiares, profissionais, ambientais e a idade, são preferíveis a uma extensa bateria de testes iguais para todos. O que parece fazer sentido é articular com o médico como e quando devemos vigiar a nossa saúde, sem que a consulta implique necessariamente a realização de muitos exames.»
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