segunda-feira, 6 de março de 2017

A Medicina Geral e Familiar é a especialidade com mais vagas carenciadas

Um despacho conjunto dos ministérios da Saúde e das Finanças determina um limite até 150 médicos que vão poder usufruir dos incentivos à mobilidade para os estabelecimentos de saúde situados em zonas carenciadas.

Segundo o diploma publicado no Diário da República de 27 de Fevereiro último, as vagas agora abertas aplicam-se a «um limite até 150 postos de trabalho».


A Medicina Geral e Familiar é a especialidade com mais vagas carenciadas (19), seguindo-se a Medicina Interna (16), a Anestesiologia (15), a Ortopedia (14), a Radiologia e Ginecologia (13), ou a Cardiologia e a Dermatologia (12).

O Alentejo é a zona mais carenciada. Em Évora, por exemplo, faltam médicos de 22 especialidades, quase todas as que irão ter vagas disponíveis com incentivos. As falhas no Alentejo reflectem-se nas restantes regiões: Litoral Alentejano, Norte e Baixo Alentejo. Também no Algarve faltam médicos de 15 especialidades, desde médicos de família a cardiologistas, especialistas em Medicina Interna, ginecologistas ou pediatras.

Recorde-se que os profissionais que aceitem trabalhar para as instituições identificadas no despacho poderão receber um conjunto de incentivos que passam, entre outros, por um vencimento superior em 40%, mais férias e preferência na colocação do cônjuge.

O despacho pode ser consultado aqui

(Fonte da notícia: Tempo Medicina online)

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