.../... «Para mim, António Costa é um mistério. Participou nos
governos que afundaram o país, mas tem "boa imprensa". A sala onde fez o
discurso de vitória parecia um conselho de ministros do socratismo, mas
tem "boa imprensa". Fez uma patética gestão da Câmara de Lisboa, mas
tem "boa imprensa". Ou seja, Costa é uma daquelas personagens lisboetas
que têm sempre "boa imprensa". Façam o que fizerem, digam o que
disserem, passam sempre entre os intervalos da chuva e são sempre
levados ao colo. Bastava ver a ansiedade dos jornalistas, "então Dr.
Costa, já nos pode dizer que ganhou?", "então Dr. Costa, já vai fazer o
discurso da vitória?" Podiam ao menos disfarçar um poucochinho. É por
isso que será um prazer bater em Costa. Criticar Seguro era só um dever,
mas criticar António Costa será mesmo um prazer. Até porque ficaram à
vista três características que não o recomendam.
Em primeiro lugar, revelou um carácter vingativo na
forma como não se dirigiu ao adversário desta noite. Em segundo lugar,
está rodeado pela gente que enterrou o país, os socráticos. Só lá
faltava o chefinho da tribo. Em terceiro lugar, António Costa revelou um
patético vazio de ideias ao longo desta campanha. Costa não sabe a
realidade que tem pela frente (interna e europeia) ou está
deliberadamente a mentir aos portugueses. O que não surpreende, tendo em
conta as companhias.»
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