Destina-se este sufrágio à eleição dos 751 representantes oriundos dos diferentes países que integram a União Europeia, que irão ter voz activa no Parlamento Europeu e cujos resultados irão influenciar a selecção do novo Presidente da Comissão Europeia. Efectivamente, o Parlamento Europeu vai pronunciar-se relativamente ao presidente da Comissão durante a votação, em sessão plenária, no mês de Julho.
Contudo, em Portugal a campanha eleitoral tem sido (e provavelmente irá continuar a ser...) uma campanha quase em
absoluto afastada da debate dos problemas de uma União Europeia que
atravessa uma prolongada situação de crise económica, mas que política e
institucionalmente padece sobretudo de uma grave crise de liderança. Entre nós, incompreensivelmente, a discussão política tem-se reduzido aos assuntos caseiros e as questões europeias são abordadas perifericamente e apenas na medida em que a União Europeia teve e irá continuar a ter um papel predominante na "troika" que nos governa desde 2011.
Nestas circunstâncias, dos poucos portugueses que votarão no próximo dia 25, quantos estarão devidamente informados e conscientes do significado do seu acto por forma a exercê-lo com efectivas responsabilidade e objectividade?
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