.../...«Escrevo sobre a política portuguesa desde antes do 25 de Abril e
conheci pessoalmente quase todos os primeiros-ministros de então para
cá: Mário Soares, Mota Pinto, Maria de Lourdes Pintasilgo, Balsemão,
Cavaco Silva, António Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes, José
Sócrates e agora Passos Coelho.
Todos, quando exerceram o cargo,
se comportaram como políticos – no sentido em que diziam aquilo que
‘convinha dizer’ e não necessariamente a verdade.
Ora Passos
Coelho é aquele que fala uma linguagem mais próxima da realidade, mesmo
quando não é nada agradável nem popular fazê-lo.
No extremo quase oposto temos o líder da oposição, António José Seguro.
Ele
nunca diz nada que as pessoas não gostem de ouvir. E critica tudo o que
o Governo faz, mesmo sabendo que não pode deixar de ser feito.
Seguro
teve várias reuniões com a troika e conhece muito bem as exigências dos
credores – que, aliás, sempre rejeitaram liminarmente as suas
propostas.».../...
(Extraído do artigo de opinião de José António Saraiva, na rubrica "Política a Sério" publicado no semanário "Sol" de 11 de Novembro de 2013)
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