O quarto que foi disponibilizado estava provido de mobiliário antiquado e pouco cuidado. Ainda que existissem duas mesa de cabeceira, apenas numa delas havia o habitual candeeiro. Ao contrário do que é anunciado, não estava disponível qualquer tipo de telefone. O televisor, analógico, era tão pequeno que só sentado a um ou dois metros de distância se poderia tirar partido dele, isto se houvesse alguma cadeira, o que não era o caso... A tomada de ligação da antena do televisor estava sem tampa.
E se o quarto era amplo, a respectiva casa de banho era pequena, com um minúsculo lavatório quase encostado ao acanhado polibã. Não estavam disponíveis quaisquer toalheiros, embora nas paredes se observassem orifícios para a sua instalação.
Saliente-se que a cama dispunha de aceitável colchão de molas e que toda a roupa branca disponível se encontrava alva e bem cuidada.
Eventualmente para atenuar o esforço necessário para aceder ao exterior da residencial e à zona balnear de Sesimbra, os hóspedes foram sigilosamente informados que poderiam utilizar uma das portas de emergência, situada no piso inferior, mas, se quisessem ter alguma garantia de poder entrar, no regresso, através da mesma, deveriam deixar acessível, por fora, a corda que se encontrava amarrada interiormente à respectiva barra de abertura...
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