Paulo Portas foi mandatado pelo CDS-PP para salvar a coligação, um dia
depois de ter anunciado a demissão «irrevogável»!
Ou seja, depois de sujeitar o país a enormes prejuízos, internos e externos, incendiando os mercados, motivando claros sinais de incerteza na viabilidade do país, a Comissão Executiva do CDS-PP «decidiu mandatar o presidente do partido para reunir com o PM para
assegurar governação de Portugal» e «garantir a utilidade do contributo do
CDS-PP no quadro de definição das políticas da maioria».
O incendiário Portas transformado em bombeiro!
Não há pachorra!
Oxalá, durante o 25.º Congresso do CDS-PP, neste fim
de semana, na Póvoa do Varzim, o partido regresse à coerência, ao bom senso, e corra definitivamente Paulo Portas da sua liderança, o político que, como alguém já considerou, «ficará, para sempre, na História política nacional como o maior vira-casacas, a maior gelatina política que o nosso sistema político criou».
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