sexta-feira, 31 de maio de 2013

Prescrição para doentes com mais de 75 anos não pode ultrapassar os cinco medicamentos? A polémica expande-se!

Um comunicado do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), publicado no seu portal, acusa o Dr. Rui Cernadas,  vice-presidente do Conselho Directivo (CD) da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), de «desrespeitar os sindicatos médicos».

O Dr. Rui Cernadas terá dito ao jornal "Público" que «o polémico indicador de contratualização e de avaliação da actividade dos médicos de família que restringe a cinco o número de medicamentos passíveis de serem prescritos a idosos com mais de 75 anos tinha sido alvo de negociação prévia com os sindicatos». Ora, adianta o SIM, que mesmo após ter sido confrontado com o desmentido formal do sindicato sobre qualquer negociação respeitante a esta matéria, «o sr. vice-presidente do CD da ARSN, em novas declarações ao jornal Público», (http://simuploads.simedicos.pt/017ee2777.pdf), «não só desrespeita os sindicatos com a sua verborreia aforística, como revela a sua dupla ignorância: não só os sindicatos não receberam este ano (e em anteriores) qualquer documento oriundo da Secretaria de Estado sobre a matéria, como tal nunca poderia ser alvo de um simples pronunciamento mas sim de negociação colectiva».

O Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos já se pronunciou, através de um comunicado, contra a restrição do número de medicamentos a dar aos idosos, exigindo a sua suspensão imediata.

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