.../...«Quero ver se, daqui a 40 anos, algum português vai lembrar 2012 como o ano que nunca devia ter terminado... A haver evocação, será crítica: como é que os políticos de então (os de hoje), aproveitando a boleia da supressão de algumas datas (5 de Outubro, 1.º de Dezembro...), não decretaram também a supressão de alguns anos? Com a mão na massa de eliminar calendário, faziam-nos passar diretamente de 2012 para 2018 - que é o ano, segundo as últimas promessas, em que isto vai andar melhorzinho. Dava um bom livro: "Feliz 2018 - O ano que não há meio de chegar."»
(Excerto do artigo de opinião do jornalista Ferreira Fernandes, publicado no jornal "Diário de Notícias" de 2012.12.28)
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