A Ordem dos Médicos e os dois maiores sindicatos médicos, o Sindicato Independente dos Médicos e a Federação Nacional dos Médicos, anunciaram
esta quarta-feira uma greve para os dias 11 e 12 de Julho. O protesto foi
justificado pelo bastonário José Manuel Silva como "uma tomada de
posição contra a contratação de médicos através de empresas" para
assegurar atendimento no Serviço Nacional de Saúde.
Na origem desta tomada de posição está um concurso lançado pelo Ministério da Saúde, já publicado em Diário da República, para a prestação de serviços médicos às instituições do Serviço Nacional de Saúde e visa a contratação de 2,5 milhões de horas a empresas privadas, procedimento que as três organizações consideram ilegal.
Segundo o bastonário, está em causa a luta "pela defesa da carreira dos médicos, pela qualidade dos cuidados de saúde e pelos direitos dos cidadãos". Assim sendo, a greve só será desconvocada caso ocorra a "anulação imediata" do concurso público.
Os médicos já fizeram, depois do 25 de Abril de 1974, outras greves por motivos também amplamente justificados, porém sem quaisquer resultados práticos, para além da ampla publicidade que tiveram.
De facto, os médicos não podem, por razões éticas e deontológicas, parar por completo todas as suas actividades profissionais. E tudo aquilo que deixarem de fazer num dia será forçosamente concretizado nos dias subsequentes, quantas vezes com esforço e em tempo redobrados. Por isso, está mais que provado, as greves dos médicos não têm verdadeira força reinvindicativa.
Na origem desta tomada de posição está um concurso lançado pelo Ministério da Saúde, já publicado em Diário da República, para a prestação de serviços médicos às instituições do Serviço Nacional de Saúde e visa a contratação de 2,5 milhões de horas a empresas privadas, procedimento que as três organizações consideram ilegal.
Segundo o bastonário, está em causa a luta "pela defesa da carreira dos médicos, pela qualidade dos cuidados de saúde e pelos direitos dos cidadãos". Assim sendo, a greve só será desconvocada caso ocorra a "anulação imediata" do concurso público.
Os médicos já fizeram, depois do 25 de Abril de 1974, outras greves por motivos também amplamente justificados, porém sem quaisquer resultados práticos, para além da ampla publicidade que tiveram.
De facto, os médicos não podem, por razões éticas e deontológicas, parar por completo todas as suas actividades profissionais. E tudo aquilo que deixarem de fazer num dia será forçosamente concretizado nos dias subsequentes, quantas vezes com esforço e em tempo redobrados. Por isso, está mais que provado, as greves dos médicos não têm verdadeira força reinvindicativa.
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