«.../... No início do fim-de-semana, este Hugo Chavéz atlântico lançou a piadinha chapa 5: a Madeira independente. No final do fim de semana, o nosso querido Alberto baixou uma oitava e apenas disse que deseja mais autonomia. Ora, isto até teria graça, sim senhor, se não fosse ofensivo para os contribuintes do continente. A autonomia da Madeira tem sido financiada pelos nossos impostos. A canalhada cubana é estúpida, mas lá vai pagando a governação do dr. Alberto. Nós damos 300 milhões num tal subsídio de insularidade à Madeira, e os madeirenses têm impostos baixíssimos. E agora o dr. Alberto vem dizer que quer ainda mais autonomia? Quer o quê? 500 milhões de subsídio de insularidade? Quer impostos ainda mais baixos? Quer que o nome de Portugal passe a ser "República Portuguesa do Contintente cubano e da gloriosa ilha da Madeira fundada pelo excelso dr. Jardim, o Bolívar do Funchal"? Pensando bem, acho que devemos propor uma coisa ao dr. Jardim: please, quit your day job.
Este bravo dr. Jardim faz lembrar o filho ali da D. Laurinda: saiu de casa com grande alarido, ai, já sou adulto, mas agora vem deixar a roupa suja na casa da mãe, e as contas também. O jardinismo é como este rapazola: sozinho, sem a ajuda da mãe (os "cubanos"), não conseguiria encontrar a cabeça com as duas mãos. O dr. Alberto quer ser um homenzinho? A Madeira quer ser uma mulherzinha? Então que abdiquem dos subsídios e que paguem impostos iguais aos do continente. Quando fizerem isso, então sim, já terão moral para falarem com aqueles narizinhos para cima.»
Henrique Raposo ("A tempo e a desmodo", artigo no jornal "Expresso" online, 26.09.2011)
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