«Ouve-se José Sócrates a falar no Congresso do PS deste fim-de-semana e fica-se basbaque: deve ser outro país aquele de que fala.
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O País foi intervencionado. Pediu ajuda. Entrou em bancarrota. O País falhou, ficou sem dinheiro, sem crédito, sem credibilidade. A realidade é esta, é triste, é mesmo vergonhosa. Esse falhanço é colectivo mas não fomos nós ‘todos' que falhámos. Primeiro porque não fomos todos irresponsáveis, depois porque temos chefes, que elegemos e que não são inimputáveis. O Governo pode invocar a crise internacional como atenuante mas não é aceitável que dois dias depois de ver o País ajoelhar-se em súplica aos credores se feche num discurso de triunfo.»
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(Opinião de Pedro S. Guerreiro, Director do "Jornal de Negócios" em "Dinheiro Vivo", jornal "Correio da Manhã" de 2011.04.12)
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