Hoje é mais um dia de greve na CP e também na Carris e no Metropolitano de Lisboa. Muito a propósito, Pedro S. Guerreiro, director do "Jornal de Negócios", escreve no seu artigo intitulado "Grevistas falidos" no jornal "Correio da Manhã" de hoje:
.../...«Em regra, todos apresentam reivindicações salariais e à redução das horas extraordinárias. Enquanto isso, as empresas que os empregam estão na penúria. E correm o risco de não terem dinheiro para lhes pagar.
.../...
Para emprestar dinheiro a estas empresas, o Estado terá de endividar-se ainda mais. Isso tornará claro o que estava oculto: o País não consegue suportar estes custos. E veremos estas empresas reduzir a oferta de serviços: menos carreiras, comboios, pessoal.
Os grevistas podiam até ter razão nas queixas, mas estão a pregar pregos no caixão destas empresas. Um dia haverá menos trabalhadores em greve por uma simples razão: por haver menos trabalhadores. Os despedimentos não fazem greve.»
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