"O 15 de Março é uma data que marca o início da guerra colonial. Angola foi despertada no dia 15 de Março por acções a que temos que chamar acções de terrorismo, que mataram centenas e centenas de habitantes do noroeste de Angola, brancos e negros. É o marco do sacrifício de muita gente, do sacrifício do próprio país que foi lançado numa guerra que durou anos demais", disse à Agência Lusa, o general Chito Rodrigues, presidente da Liga dos Combatentes.
O bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira, aconselhou hoje a uma «releitura» dos acontecimentos da guerra colonial «à luz das lições da liberdade e da democracia», defendendo a necessidade de apoiar os antigos combatentes.
"Que os vivos releiam hoje os factos e as intervenções da humanidade à luz do respeito pela dignidade humana, das lições da liberdade e da democracia - da qual se continua a ter medo - dos valores de um Estado de direito, da excelência de uma cultura da igualdade de oportunidades, que nunca da bancarrota, dos desmandos, da incompetência e da anarquia mental", disse D. Januário Torgal Ferreira.
"Importa que os jovens deste tempo se empenhem em missões e causas essenciais ao futuro do país com a mesma coragem, o mesmo desprendimento e a mesma determinação com que os jovens de há 50 anos assumiram a sua participação na guerra do Ultramar", afirmou hoje o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva.
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