sábado, 22 de janeiro de 2011

"Género" em vez de "Sexo"?

Alguns lobbies feministas e homossexuais internacionais, considerando redutoras e baseadas em "condicionamento sócio-cultural" as diferenças no domínio legal entre homem e mulher, parece pretenderem eliminar a classificação civil do "sexo (masculino ou feminino) substituindo-a por outra mais abrangente, o "género", que permitiria atribuir cinco tipos, com a inclusão da orientação sexual (feminino, masculino, homossexual masculino, homossexual feminino e híbrido). Será verdade? Qual a intenção? Haverá também em Portugal algum movimento interessado em apoiar esta estranha proposta?
O "Dicionário de Sociologia" (Publicações D. Quixote, 1990), diz que a palavra "género" tem, em relação à palavra "sexo" a vantagem de "sublinhar a necessidade de separar as diferenças sociais das diferenças biológicas", ou seja,  "género" reportar-se-ia aos atributos culturais alocados a cada um dos sexos e ao papel que homens e mulheres têm na sociedade, enquanto que "sexo" se refere às características genética e anátomo-fisiológica dos seres humanos. O mesmo dicionário informa-nos que o termo "género" estaria prestes a entrar no vocabulário da sociologia francesa para "designar o que tem a ver com a diferenciação social dos dois sexos". O termo já entrou na sociologia anglo-saxónica há cerca de quinze anos. A Real Academia Espanhola ter-se-á manifestado contra o seu uso em castelhano. 

Será mesmo necessário passar a utilizar a palavra "género" para designar as diferenças sociais de homens e mulheres?

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