Apreciámos anteriormente (link) a questão (insolúvel?) da comercialização de medicamentos por unidose.
Na passada sexta-feira, o partido CDS/PP entregou no Parlamento um projecto de lei com vista à obrigatoriedade da prescrição de medicamentos por substância activa. O objectivo do partido passa por beneficiar a população em geral, já que a prescrição por substância activa (sem indicação de marca) permite aceder aos medicamentos mais baratos.
"Se os cidadãos comprarem o medicamento mais barato pagam menos e o Estado também comparticipa menos, garantindo sempre a segurança, qualidade e efeitos", salientou a deputada Teresa Caeiro, que acrescentou que esta generalização é um compromisso do próprio Governo, assumido desde 2005, mas nunca concretizado. (link)
Acreditamos que estas duas medidas, a obrigatoriedade de prescrição por denominação comum internacional e a possibilidade de prescrição por unidose, poderiam ser as decisões de política do medicamento com maior impacto positivo na economia da saúde e no bolso dos cidadãos. E acabaria definitivamente com a constante insinuação de que os médicos prescrevem os medicamentos mais caros por interesses combinados com os da indústria farmacêutica.
Haja coragem!
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