Foi ontem notícia de vários jornais e revistas como, por exemplo:
e até a "Agência Ecclesia" publicou a propósito (link) uma reacção do Vaticano e um comentário do presidente emérito da Academia Pontifícia para as Ciências, D. Elio Sgreccia, recomendando "cautela sobre a criação de células humanas".
Na realidade, o que se conseguiu concretizar e é efectivamente um avanço da ciência, não foi a "criação" de uma célula viva sintética, mas sim a multiplicação de uma célula pré-existente, modificada, da qual se retirou o genoma original que foi substituído por um fragmento de ADN, este sim completamente sintético, calculado por computador e fabricado com recurso a substâncias químicas.
Até agora, a ciência tinha "apenas" conseguido introduzir pequenas modificações em genes de determinadas bactérias, por forma a que passassem a produzir substâncias biológicas (hormonas, anticorpos, etc.) utilizadas em medicina. A partir de agora esta capacidade é ampliada a uma escala em que tudo é cientificamente possível. Interessa discutir e acordar no que será eticamente admissível fazer com esta nova técnica.
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