No jornal "Expresso" online de hoje, 2009.10.02 (link):
«O Ministério da Saúde vai divulgar hoje os grupos prioritários para a vacinação contra a gripe A (H1N1), entre os quais profissionais de saúde. No entanto, há médicos e enfermeiros que ainda não decidiram se vão vacinar-se e outros que recusam a vacina. Caso rejeitem a imunização, terão de assinar um termo de responsabilidade, apurou o Expresso.»
«"É uma forma de transmitir a responsabilidade aos profissionais", comenta o presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, Mário Jorge Santos, que aconselha a vacinação por confiar na vacina, mas também por considerar que pode ser uma forma de evitar futuros dissabores com a Justiça, em caso de transmissão da doença a pacientes.
"Já vi tribunais acusarem médicos por situações menos evidentes", afirma.»
"Já vi tribunais acusarem médicos por situações menos evidentes", afirma.»
O Dr. Mário Jorge Santos deve andar distraído. O que ocorre é exactamente o contrário do que terá dito. A transmissão de doenças é um risco, mas no sentido inverso, dos pacientes para os médicos que os observam e tratam.
E desde quando é que os médicos necessitam que lhes transmitam responsabilidade?
Mais um "responsável" que perdeu um excelente momento para ficar calado!
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