Nota-se, desde o príncipio, que tem dificuldade em comunicar com os media e as suas afirmações algumas vezes têm sido mal interpretadas, sobretudo por falta de clareza ou de assertividade. Tem feito também comunicações sobre aspectos menores ou triviais de questões operacionais dos serviços de saúde que, julgamos, serão antes da competência de directores de serviço ou até de quadros intermédios. Ocasionalmente, por deficiente informação ou ignorância, tem feito afirmações erradas ou incompletas que originam confusão ou desorientação, nas pessoas em geral e até em profissionais de saúde.
Eis um exemplo: a ministra da saúde afirmou ontem (link) «.../... que não há qualquer incompatibilidade entre as vacinas da gripe sazonal e da gripe A. Em caso de necessidade, podem ser tomadas em simultâneo»; hoje (link) «manifestou .../... incertezas .../... quanto à possibilidade de proceder à vacinação simultânea contra a gripe sazonal e contra a gripe A. Uma primeira razão prende-se com a inexistência de vacina contra o vírus H1N1 da gripe A, mas a ministra não garante que quando estiver disponível a dupla vacinação seja um dado adquirido.»
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