Faz sentido que os profissionais de saúde tomem Tamiflu para prevenir a doença quando estiveram em contacto com um caso confirmado, sem as devidas protecções? Esta a questão. Por um lado, o objectivo de evitar o surgimento de resistência do vírus ao oseltamivir, por outro lado, a necessidade de preservar a saúde dos profissionais (médicos, enfermeiros, auxiliares, etc.) que se ocupam dos doentes infectados.
As opiniões dividem-se. Nos hospitais de S. João (Porto), Sta. Maria (Lisboa) e no Amadora-Sintra, a profilaxia desses casos é já um facto. Para o infecciologista Fernando Maltez, isso faz sentido, porém, "Isso deve ser decidido caso a caso" (link). O bastonário da Ordem dos Médicos, Dr. Pedro Nunes, também opina que cabe aos médicos de um serviço analisar o risco de contágio do profissional e decidir se prescrevem ou não Tamiflu. Por outro lado, Fernando Maltez acrescentou que "no futuro, numa fase de pandemia, a medicação só é dada aos doentes". Isto é o que já acontece em Espanha, em que o Tamiflu só é dado aos médicos se tiverem sintomas de gripe.
Sem comentários:
Enviar um comentário