O progressivo aumento do número de doentes com gripe A em Portugal vai naturalmente ter como consequência o recrudescimento de casos de contágio nacional, isto é, que não têm origem no estrangeiro. Surgirão também situações clínicas menos benignas, certamente até com casos mortais. Há que estar preparados para encarar esta triste realidade.
E não tenhamos esperanças infundamentadas. Se as vacinas para prevenção da gripe A aparecerem em Portugal apenas em Dezembro ou Janeiro do próximo ano, serão provavelmente pouco ou nada proveitosas. A imunidade demora algum tempo a surgir e, entretanto, o nosso Inverno terá propiciado mais um factor favorável à rápida disseminação do vírus. Isto para não falar na grande probabilidade de, entretanto, surgirem mutações no genoma viral, tornando as vacinas menos eficazes.
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