Segundo o semanário "Expresso" do dia 18 de Abril corrente (link), a Inspecção-Geral da Actividades em Saúde está a investigar ofertas suspeitas a farmácias:
«O súbito interesse deste organismo oficial por electrodomésticos fica a dever-se a denúncias de que as farmácias estarão a receber estes e outros aparelhos (além de uma enorme gama de bónus e descontos) para prescrever genéricos específicos em vez dos medicamentos receitados pelos médicos. A entrada no mercado de diversos laboratórios de genéricos (está previsto entrar mais um detido, em 49% pela ANF), fez passar a pressão da indústria para o lado das farmácias, que passaram a ser o alvo das ‘benesses’ tradicionalmente recebidas por médicos.».../...
Seria também interessante que a IGAS tentasse saber, por exemplo, com que artes mágicas o proprietário da nova farmácia do Hospital de Leiria vai conseguir pagar uma renda anual de 30,25% da respectiva facturação anual bruta, acrescida de mais 100.000 €. De facto, sabendo-se que o mercado farmacêutico tem uma margem de lucro fixa de 18,5%, e a associação do sector (ANF) fica com 1,5%, como se poderá então pagar 30,25% quando se fica com uma margem legal de apenas 17%? Como se consegue tal "milagre"?. Quem explica?
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