Na opinião da Dra. Ana Jorge, Ministra da Saúde, a dificuldade no combate à tuberculose no nosso país será devida a "má articulação" entre médicos de família e pneumologistas e defendeu que os profissionais de saúde devem estabelecer prioridades! Claro que não esclareceu nem fundamentou esta douta opinião. A senhora ministra deveria ser melhor assessorada e procurar manter-se actualizada relativamente aos serviços da responsabilidade do seu ministério. Nomeadamente ao que sucedeu à organização e à estrutura do antigo S.L.A.T. (Serviço de Luta Anti-Tuberculosa), de boa memória, quando foi transformado em S.T.D.R. (Serviço de Tuberculose e Doenças Respiratórias), a pretexto de uma justificada (?) alteração na política de tratamento da tuberculose face ao decréscimo, na altura, da prevalência dessa doença. Mas, agora, os médicos de família é que vêm ser insidiosamente responsabilizados pelas "dificuldades" e anomalias no combate à tuberculose. Afinal eles continuam a ser o elo mais frágil do nosso Serviço Nacional de Saúde e, como diz o povo, têm as costas largas...
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