"A vida de Adolf Merckle não estava certamente ameaçada pelos seus investimentos arriscados, mas sim pela vergonha, pela perda de reputação na sociedade e pela perda de honra". É assim que Detlev Liepmann, professor de Psicologia Económica na Universidade de Berlim, descreve à Reuters as reais causas que poderão estar por detrás do suicídio do milionário alemão. (.../...)
Oriundo de uma família de fortes convicções religiosas, Merckle tinha mesmo um padre nos quadros da Ratiopharm e todos os anos distribuía aos seus empregados um livro com excertos da Bíblia. Os seus funcionários tinham permissão para permanecer até seis anos em casa a cuidar dos filhos. A possibilidade de ter que despedir colaboradores, na sequência das dificuldades financeiras, causavam-lhe um grande transtorno devido aos seus fortes valores familiares. (.../...)
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