O Natal das pessoas é também um tempo de reencontro, de tréguas, de compromissos. Pais que revêem filhos desavindos, noras que encontram sogras mal amadas, casais divorciados que se reaproximam através de interpostos netos ou sobrinhos, etc. Personalidade diversas, por vezes até antagónicas que, nesta quadra de paz e de compreensão, aceitam pôr de lado as suas divergências, amuos ou mesmo zangas, para descobrirem linhas de união, ainda que ténues, ainda que perdurem apenas durante um ou dois dias, o tempo da confraternização. Pois não foi já assim no passado, no decurso de guerras sangrentas entre povos que se odiavam? Natal, tempo de Paz, de concordância e de entendimento entre os homens, entre todos os homens.
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