domingo, 21 de janeiro de 2018

Afinal, Donald Trump será descendente em linha directa de um ilustre português!

A grande "novidade" é da responsabilidade de Hemp Lastru, e foi publicada no "Jornal Económico" com o título "É um pássaro? Um avião? Não, é Trump". Ainda não houve confirmação da notícia.

«O Presidente americano, na sua intervenção depois de receber a primeira-ministra da Noruega, anunciou ter vendido a este país aviões de combate F-52. Nada de especial não fora o F-52 só existir no Call of Duty, o videojogo. Claro que a partir daqui vários foram os que o criticaram, dizendo-o ignorante e mal preparado para as funções que desempenha. Exigem-lhe que leia dossiês, ele, que é um intuitivo e não consegue ler mais de 280 letras (o que já representa um progresso notável, pois até novembro eram 140).

Também houve quem dissesse que eram mais fake news, o que é absolutamente injusto. O F-52 é terrivelmente parecido com uma versão do YF-22 desenvolvida para a Marinha dos EUA, que nunca passou do papel, é verdade. Mas o que há de “fake” nisso? Quantos prédios não foram vendidos antes de serem construídos? Quantas viagens não foram feitas antes de ser posto um pé ao caminho? Colombo foi acusado de fake news quando disse que tinha chegado à Índia?

Fake news a sério foram as que o Papa apoiava Trump e que Hillary Clinton vendeu armas ao ISIS, que originaram mais de dois milhões de reações no Facebook, contra o máximo de 370 mil nas notícias do New York Times, e Trump não esteve por trás de nenhuma das duas. Aliás, a Buzzfeed fez uma investigação que concluiu que mais de 140 sites de fake news estavam localizados na vila de Veles, na Macedónia; ora, a única macedónia que Trump conhece é a de legumes.

Há quem sustente que ele apenas confundiu vender 52 F-35 com 35 F-52. Como pode alguém dizer que ele falou do F-52 de propósito? Ele quer fazer a América grande, e que grandeza vem desta coisa? Como se pode confundir esta história com fazer um muro a separar os EUA do México, que basicamente significa seguir as pisadas dos Imperadores Adriano e Qin Shi Huang? Ou com permitir que desgraçados imigrantes, que se viram obrigados a deixar a Xitólândia em desespero, com colossais necessidades, possam voltar a casa?


A verdade quanto a este episódio é outra, bem simples e que nos está a ser escondida. Trump sabia bem o que fazia. O que ninguém quer dizer é que o homem é um génio comercial que consegue fazer dinheiro com tudo. E o que nos está a ser escondido, a nós, portugueses, é que Trump é descendente em linha direta de um ilustre português cuja história nos é contada nos livros de Georges Remi, o genial Hergé das Aventuras de Tintin, que nos descreve o genial e astuto senhor Oliveira de Figueira, o homem que consegue vender patins aos árabes, no deserto.»


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