O editoria de ontem do "Jornali", com o título "As tontices das startups e a questão do mindset", da autoria de Vítor Rainho, com a merecida vénia:

A palavra que mais me irrita, no bom sentido, já que faz rir, é startup, ou, na língua de Camões, negócio. Vamos abrir não sei quantas startups, diz-se a cada segundo que passa. Mas por que raio é assim tão difícil explicar que se querem abrir negócios, na maioria dos casos, com ligação à net? O que também é outra coisa extraordinária: alguém abre o que quer que seja sem ter email, um site e por aí fora?
Na próxima semana vamos ter uma quantidade enorme de gurus que vão discutir na famosa Web Summit, um encontro das empresas com ligações ao digital, os segredos dos seus negócios. Por mil euros, muitos incautos vão ouvir banalidades que estarão completamente desatualizadas daqui a um ou dois anos. Como é óbvio, no futuro é preciso criar uma nova tendência. Não digo que não se aprenda alguma coisa nessas “missas” modernas, mas que saia daí o segredo para o sucesso dos negócios é de rir. As pessoas adoram sentir que estão na linha da frente e que quem não compreende essa nova linguagem é um parolo. Como dizia o outro, não é triste fazer figura de palhaço, triste é fazê-la sem o saber.
É preciso é ter mindset!»
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