Filho de mãe italiana e pai alemão, Ermanno estudou piano desde tenra idade, mas a música não era a principal paixão de sua juventude. De facto, em adolescente Ermanno queria ser pintor como o seu pai. Estudou afincadamente em Veneza e viajou para o estrangeiro para estudar em Munique onde começou a pensar seriamente em dedicar-se à música. Matriculado no Conservatório local, começou a ter aulas de contraponto e composição com Josef Gabriel Rheinberger. Essas aulas de música, inicialmente ocasionais, eclipsaram totalmente os seus estudos de arte, que acabou por abandonar.
Aos dezanove anos, terminados os estudos no Conservatório, Ermanno regressou a Veneza. Nesse ano de 1895, Ermanno agregou ao seu próprio apelido, Wolf, o Ferrari de sua mãe, e começou a escever as suas primerias composições. Trabalhou como director de um agrupamento coral de Milão, casou e teve um filho. Nessa época pôde conhecer pessoalmente Arrigo Boito e o grande Giuseppe Verdi. Alguns anos mais tarde, Ermanno Wolf-Ferrari estreou a sua primeira ópera, La Cenerentola, baseada na história de Cinderela. A ópera foi um fracasso em Itália e o jovem compositor voltou para Munique. Uma versão revista da La cenerentola foi depois um êxito em Brennan, enquanto a bela cantata La Vita Nuova (1902), escrita sobre um texto de Dante, trouxe ao jovem compositor fama internacional.
As últimas obras de Ermanno Wolf-Ferrari foram um Concertino, para corne inglês, duas trompas e cordas, e Chiese di Venezia, para orquestra, que deixou incompleta. Faleceu de ataque cardíaco a 21 de Janeiro de 1948, com 74 anos de idade. Está sepultado no cemitério da ilha veneziana de San Michele.
As últimas obras de Ermanno Wolf-Ferrari foram um Concertino, para corne inglês, duas trompas e cordas, e Chiese di Venezia, para orquestra, que deixou incompleta. Faleceu de ataque cardíaco a 21 de Janeiro de 1948, com 74 anos de idade. Está sepultado no cemitério da ilha veneziana de San Michele.
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