quinta-feira, 18 de junho de 2015

Ígor Stravinsky (2)

(continuação)
No centro do período criador "russo" de Ígor Stravinsky encontram-se os bailados, estreados em Paris, L'Oiseau de Feu (1910), Petruschka (1911) e Le Sacre du Printemps (1913). L'Histoire du Soldat implicou uma redução de meios e introduziu pela primeira vez a influência do jazz.

Com o bailado Pulcinella (1920), sobre música de Pergolesi, começou o período "neoclássico", que teve o seu apogeu na oratória Oedipus Rex (1927) e na Sinfonia dos Salmos (1930) e acabou com a ópera The Rake's Progress (1951).

Na sua última fase, iniciada com a Cantata (1952), Stravinsky adoptou cada vez mais a técnica serial de Anton Webern (Canticum Sacrum, 1956, o bailado Agon, 1957, A Sermon, a Narrative and a Prayer, 1961, The Flood, 1962, Abraão e Isaac, 1964 e Requiem Canticles, 1966).

Ígor Stravinsky compôs seis óperas, onze bailados, três sinfonias, uma missa, cantatas, concertos, obras para piano e canções. Escreveu a autobiografia Chroniques de Ma Vie (1935). Publicaram-se também as suas conferências com o título Poetic of Music (1939).

Em 1969 Stravinsky foi viver para Nova Iorque, passando os seus últimos anos na Essex House. Dois anos depois, com a idade de 88 anos, morreu em Nova Iorque e foi enterrado em Veneza, na ilha cemitério de San Michele. A sua sepultura está próxima do túmulo do seu colaborador de longa data, Sergei Diaghilev. A vida profissional de Stravinsky havia compreendido a maior parte do século XX, incluindo muitos dos estilos musicais clássicos modernos e influenciou compositores, tanto durante a sua vida, como após a sua morte. Tem uma estrela na "Calçada da Fama", em 6340 Hollywood Boulevard, e recebeu postumamente o Lifetime Achievement Grammy Award,em 1987.

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