terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Rafael Alberti, um dos celebrados "poetas andaluces"

Rafael Alberti, poeta espanhol, nasceu no dia 16 de Dezembro de 1902 em El Puerto de Santa María, Cádis. Pertenceu à "geração de 1927".

Depois da Guerra Civil Espanhola e até regressar a Espanha em 1976, Rafael Alberti viveu exilado na Argentina e, mais tarde, em Roma. Iniciou-se como pintor com um estilo próximo do cubismo.

Na obra poética de Rafael Alberti é possível reconhecer várias fases ou tendências: o neopopulismo, com Marinero en Tierra (1924), La Amante (1925) e El Alba del Alhelí (1926); o vanguardismo neogongórico e ultraísta de Cal y Canto (1927); o sobrerrealismo de Sobre los Angeles (1928); a poesia social e política do Romancero General de la Guerra Española (1940) e De un Momento a Otro (1937); a poesia saudosista e intimista do pós-guerra, com obras como A la Pintura (1948), Abierto a Todas Horas (1960-1963), Poemas de Amor (1967) e Roma, Peligro para Caminantes (1968).

Como dramaturgo, Rafael Alberti publicou La Pájara Pinta (1925), El Hombre Deshabitado (1930) ("auto sacramental sem sacramento") e Noche de Guerra en el Museo del Prado (1938), a peça mais conhecida do seu teatro político. As suas memórias literárias reuniu-as em La Arboleda Perdida (1977).

Membro activo do Partido Comunista de Espanha, exilado após a Guerra Civil Espanhola, regressou a Espanha após a restauração da monarquia, tendo sido nomeado Hijo Predilecto de Andalucía em 1983 e recebido o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Cádiz em 1985. 

Em 28 de Outubro de 1999, Rafael Alberti morreu na sua casa em El Puerto de Santa María, sua cidade natal. As suas cinzas foram espalhadas no mesmo mar da sua infância, que ele cantou na obra Marinero en Tierra.

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