Dia 1 de Dezembro de 1640. Nesta data, um grupo de nobres portugueses, grupo designado por "Os Quarenta Conjurados", acompanhado por elementos do clero e por militares, invadiram o Paço Real e aclamaram D. João, duque de Bragança, como
rei de Portugal.
Com a morte do jovem Rei D. Sebastião na batalha de Alcácer-Quibir, Portugal
enfrentou um problema de sucessão. Após o insucesso do Cardeal D.
Henrique no comando da monarquia, Portugal foi regido pela governação da dinastia filipina castelhana, período que ficou conhecido por "Domínio
Filipino".
A Restauração da Independência foi o culminar de um período de grande
descontentamento por parte da população portuguesa que não estava
satisfeita com a união ibérica, entre Portugal e Espanha. A união
ibérica originou problemas à população portuguesa, com sobrecarga de
impostos e envolvimento de Portugal nos conflitos de Espanha.
![]() |
Obelisco comemorativo da restauração da independência, em Lisboa |
O "Monumento aos Restauradores" está localizado na Praça dos Restauradores. Trata-se de um conjunto de grande simplicidade e harmonia que foi projectado pelo Professor de Belas-Artes António Tomás da Fonseca e cuja construção esteve a cargo de Sérgio Augusto de Barros.
Com trinta metros de altura o memorial, inaugurado no dia 28 de Abril de 1886, é composto basicamente por pedestal ou base, obelisco e envasamento.
Na face norte do pedestal encontra-se uma imponente figura em bronze, representando o génio da Vitória, que ostenta na mão esquerda uma palma e na direita, erguida ao alto, a coroa da glória. Este grupo escultórico foi executado pelo escultor Simões de Almeida.
No lado oposto, virado a sul, uma outra imponente figura, igualmente em bronze, de um jovem alado rebentando os grilhões que o manietavam, representa o génio da liberdade e da independência, trabalho este que foi executado pelo escultor Alberto Nunes.
Nas quatro faces do monumento destacam-se vários elementos, em pedra, tais como o escudo real e os grupos de armaduras, estandartes e outros objectos militares, a par de variadas inscrições e datas, em referência ao feito militar que pretendem exaltar.
O Monumento foi custeado por subscrição pública, aberta em Portugal e no Brasil, gerida pela Comissão Central do 1º de Dezembro de 1640, presidida pelo Marquês de Sá da Bandeira.
O Monumento foi custeado por subscrição pública, aberta em Portugal e no Brasil, gerida pela Comissão Central do 1º de Dezembro de 1640, presidida pelo Marquês de Sá da Bandeira.
Sem comentários:
Enviar um comentário